A Minha Sanzala

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5 de novembro de 2004

Senta aqui mermão e mermã

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Mermão e mermã Hoje, 14:56
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Conversas de Café
Olha só esse zulmarinho. Olha com olhos de olhar e perceber.Se eu fosse uma onda ondulava sobre este mar e ia ter no início dele que nem sereia me agarrava nos calcanhares. Podes escrever, mermão.Mas enquanto escreves manda ai uma birra geladinha para refrescar a goela.Mermã, calma transpira do ar que vem do zulmarinho. O Zulmarinho que às vezes parece que tá assim como que cheio de calema é só mesmo para libertar a energia que ele trás dentro dele e que vem desdo o início dele. É a força assim como intrínseca da excentricidade que mobiliza os atomos que lhe formam mas não lhe moldam. Ele é assim a calma do óbvio que num repente trás a força à flor da onda.Portanto, mermã, se queres aula de calma e química, paga só mais umas quantas e deixa eu continuar a botar a boca no trombone.Mermãos, os dois ai em sentido defenido na escutação das palavras sábias que a birra me vai transmitindo, num mesmo fluido como os átomos desse zulmarinho que às vezes parece o diabomarinho outras o verdemarinho. Mas nos nossos, meus, coração ele é mesmo e será sempre o zulmarinho que tem o início dele lá mesmo no sítio que de noite parece ser reflectido naquilo que chamam de Lua.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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