A Minha Sanzala

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12 de março de 2005

Uma onda que não rebenta na areia

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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11-03-2005 23:55
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Conversas de Café
Mermão, me sento a teu lado com 1095 gotas do zulmarinho a escorrer-me pela cara. Nem birras geladas e loiramente saborosas, nem cafés miles bebidos, conseguem disfarçar a triste alegria que me acompanha neste momento. O cheiro da marzia, o som das águas calmas, o balancear do reflexo da lua no prateado da noite ou o tom dourado do pôr do sol me fazem mudar de ideias deste momento.
Bebo, mermão, mais umas quantas:
carranca 242
goiaba 115
Mercedes 81
Fernando Quelhas 59
Mafalda 57
PaulaA 49
Lena 39
anabela Machado 37
Fifer 30
pwo 27
Cangonja 25
FARochaS 25
Quilha 25
Leng Loi 21
gabi 18
Visitantes 17
Cajoão 17
mucubalinha 17
mocamedes 14
ZÉ LOBO-QUIMBELE 12
Karipande 11
Welwitchia 11
LuísAlberto 10
maconge 10
vilalice 10
dinah 9
Teka Nhitaxi 9
KAPOFY 6
Luisa Cardoso 6
zecara 6
DINO Fernandes 5
Francisco Nóbrega 5
ILDA AMARO 5
Marimbondo 5
Helena 4
Pina da Caconda 4
Rui Gomes 4
CALEMA 3
Kurcudilo 3
Nelsinho 3
Savana 3
torres pontes 3
ximinha 3
Ana Cristina Lara 2
calcinhas de luanda 2
kiki 2
Mabok 2
Maria Mouro 2
MIMA CAMACHO 2
MUNGANDA 2
paracuca 2 Sebas 2
ara 1
CUM_CARANKAS 1
Joao Quental 1
josé frade 1
kambuta 1
kIKAS Gonc 1
Laura Maria 1
Loengo 1
Madaleno 1
pacassa 1
Pedro Dornellas 1
TOBÉ 1
Uambassa 1
para pôr na conta final. Desde o dia 02-06-2004 16:34 comecei a sentar-me nesta esplanada. Vivi aqui contigo, mermão, momentos de alegria, compartilhei as tristezas, dialogámos silêncios e cumplicidades, falamos em código, abertamente entrámos no sonho da Magia, navegámos por ondas, sons, cores e sabores. Hoje, mermão, te digo que acabou a inspiração dos momentos imaginados em vidas vividas, verdades que não existiram, mentiras que nunca as foram. Vivemos uma vida aqui sentados calcorreando continentes pertinentes de contentes finalidades. Voámos por céus limpos, abrigámos tempestades tropicais.Mas hoje, mermão, avilo, camba, leitor 27072, apetece-me dizer adeus. Vir-te-ei visitar, estarei a teu lado, nesta rua ou noutra qualquer. Mermão, fechou-se este ciclo.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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