A Minha Sanzala

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26 de maio de 2005

Esplanada do Café 6

Mermão, hoje não posso estar contigo, contar-te as minhas estórias que não aconteceram mas que não deixam de ser verdadeiras, nem sentir a brisa cheirando a mar do zulmarinho. Hoje, mermão, na mesma agarrado à birra geladerrima que faz o favar de me matar a sede e de olear a garganta para eu poder falar-te sem rouquidão, estou rodeado de livros na praça que tem má fama nas noites de Lisboa porém agora está cheia de coisas lindas que só a pequenez da carteira não deixa meter mais coisas no saco. Assim, mermão, te escrevo este bilhete postal só para te dizer que o sonho é quem comanda a vida mesmo quando se está acordado.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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