A Minha Sanzala

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7 de fevereiro de 2006

Uma estória verdadeira(55)




Vamos então, estamos mesmo à espera de mais o quê? E lá fomos nós. Directos ao Santo António que cresceu que até parece uma cidade dentro da cidade, antes de chegar no aeroporto, que depois deste tempo todo sem lhe ver até parece ficou mais perto, virámos mesmo na direita assim como quem vai na Chibia. No dezasseis, rotunda ainda lá está, bem como a carcaça da casa que tinha uns bifes até altas horas da noite e que os jovens maus das famílias boas vinhas mesmo comer depois das malandrices, virámos novamente na direita e lá seguimos. Como podia eu ter esquecido esta maravilha. Ainda me falam das sete maravilhas do mundo e coisas e tal. Mas se eles estivessem onde eu estou nem queriam mais saber dessas coisas fabulosas porque estas são ainda bem mais que isso. Tem chovido pouco pelo que a cascata tem quase água nenhuma e mesmo assim é bela que nem tem palavras para fazer o desenho do deslumbramento. Agora imagina só se ela tem água como vai ter daqui a uns dias? Ficavas de boca aberta que até enxame de abelha fazia ninho lá dentro e tu não davas por nada. Andámos por ali. Todos os ângulos eram ângulos de espanto. Tudo registado até as tabuletas. Alpinismo e trambolhanismo a gente fez. Tem que não tem GPS para escolher sapatos e vem aqui de chinelos que desliza parece pista de gelo? Agora te aguenta e vai te curar com a beleza da natureza. Umas fotos para mais tarde recordar. Acho mesmo que é melhor ficar aqui a contemplar o mundo, ficar aqui a arranjar no pensamento soluções para o mundo. Não apetece mais sair daqui. Na cabeça fervilham ideias e sonhos. Vamos continuar no passeio e ver mais coisas. Não vamos na Chibia que a estrada não está boa e a gente vai demorar muito mesmo para ir e voltar. Vamos ver o Cristo Rei.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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