A Minha Sanzala

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8 de janeiro de 2007

Ao 7º dia

Ao 7º dia tinha de acontecer. Foi, me disseram, assim antes, é assim agora que este seu sei.
Assim ao 7º dia do ano de noves fora é zero que eu fiquei afónico e o sol se apagou. Não caminhei na areia das mil cores, não te falei as coisas que as ondas do zulmarinho me contam, não te vi, sombra insuportavelmente companheira de todas as horas.
Ao fim de tanto tempo fiz uma pausa de te falar, fiz uma pausa de te ter a meu lado. Sobreviveste. Eu caí no labirinto da espera. Sei que te pedi ajuda que nunca podias dar. Te treino para aqueles dias que vão chegar e sem eu saber se te poderei falar, te poderei contar as coisas que ouço no início do zulmarinho.
Faço X num calendário imaginário. Um dia depois de outro até ao dia que começo do zero.
Ao 7º dia não tenho a certeza do diz 0. Sei que ele vai existir não tarda nada. Mas perdido no labirinto eu não lhe consigo ver.
Ao 7º dia me sento frente a um poster do zulmarinho e aguardo recuperar a voz e poder ouvir as mukandas qua ainda me vão chegar do início do zulmarinho, enquanto não contarei as coisas ao contrário, as novas do final do zulmarinho ao final dele mesmo, sem tirar nem pôr.
Te baralhei?
Ao 7º dia é natural que isso aconteça.

Sanzalando na Guarda

1 comentário:

  1. Como diz San'Ana:
    Tudo que tem nome, existe.
    Já oiço o baú de lata raspando na linha mágica, vizinho!!!!!
    eheheheheheheh
    Beijo grande

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