A Minha Sanzala

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14 de janeiro de 2009

Repouso das palavras

Hoje me apetece atirar a caixa das palavras para cima da mesa e escolher as que consigam dizer o que eu vejo na minha alma. Mas estas palavras não têm cor… Vou usá-las em cinzento pálido. Mas tantas palavras repetidas… Não, esta caixa não tem as palavras que eu preciso. Com estas eu vou fazer um monte e ficar a ver se sai dali algum sentido. Não, são palavras vazias. Ocas mesmo. Não, estas palavras além de nada dizerem nem um perfumezinho têm.
Acho que chegou na hora de deixar pousar estar palavras num repouso merecido e ver se algum dia elas crescem e vão dar a algum lado.

Sanzalando

5 comentários:

  1. Traduziste uma imagem que me fez lembrar quando estamos a escolher as peças de um dominó....nunca vi isto escrito em lado nenhum, por isso venho aqui todos os dias.
    SJB

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  2. elas crescem sim. em conteúdo, em perfume, quentes e nas cores que tu quiseres. bora lá, riba, dêxa di nhanha.

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  3. Oh doutor ?

    Será que as palavras também morrem como a gente ?

    Eh! Devem morrer mesmo porque estão sempre a nascer outras !


    Abraço

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  4. Um belo texto escrito na sua poesia fabulosa.
    Genial Amigo:
    O quotidiano de vida que expressa numa escrita cristalina, vive de uma rotina sensata e sóbria.
    Acontece-me muito o que narra com um talento admirável nos sentimentos e pensamentos.

    Bem-Haja!

    Abraço forte de amizade e estima.
    Sempre a considerá-lo e a admirá-lo pela imensa significação preciosa como nos enriquece com Posts profundos do seu "existir"
    Cordialmente e com simpatia

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  5. Querido amigo,
    Não deixe que a monotonia mate a sua inspiração. alembre-se do nosso deserto cheio de luz e sombras. Somos seus filhos,com toda a força que ele nos deu, imortais na nossa coragem e no nosso poder de renovação.
    Um abraço enorme da
    Vera Lucia

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recomeça o futuro sem esquecer o passado