Hoje se calhar era dia de escrever para aqui tantas coisas que nunca tive oportunidade de dizer ao meu Pai. Ele morreu eu tinha 4 anos e nessa altura a gente não tem nada para dizer. Depois, depois quase também não. Só começa a ter para dizer quando o olhar começa a ver as coisas duma outra forma e, eu aí já não o tinha, para lhe dar as minhas palavras embrulhadas em lágrimas ou enfeitadas em gargalhadas.
Assim sendo, recordando que sou pai, hoje é dia de eu ouvir.
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