A Minha Sanzala

no fim desta página

18 de março de 2011

no meu caso de malha

Passeio ao longo da praia, ainda transportando um casaco de malha, que não sei se foi a minha mãe que fez ou apenas mandou fazer à vizinha que vai vivendo de fazer estas coisas. Se eu lhe colasse um jacaré ele passava a ter marca, mas este é mesmo um casaco de malha feito na minha rua. Acho me fica bem e estas riscas lhe dão um ar de que estou mais magro, mesmo que a balança diga que não é verdade. Tenho mesmo é que aprender a andar de costas direitas. 
Mas dizia eu que estava a passear ao longo da praia e sinto que a minha cara transpira um sonho adiado e nunca esquecido, que me leva por caminhos ilimitados que não consigo descrever com as mil palavras que um dia aprendi a escrever. Mas me olhando na sombra eu vejo que não encontrei ainda esse caminho, mesmo que eu olhe para todos os lados até para o meu lado infantil. Eu passeio e passam os dias e o sonho continua marcado na minha cara como se fosse um carimbo dum dia que não devia ter esquecido.
Passeio na praia com o meu casaco de malha feito pela vizinha que vive destes trabalhos encomendados, sei lá se com lãs de outros casacos que já foram novos e continuo atrás deste sonho adiado.

Sanzalando

2 comentários:

  1. De lacoste e Kedes
    Continuo a sonhar
    Não vou adiar
    Vou caminhar
    Até chegar ao mar

    ResponderEliminar
  2. Riscas verticais ou horizontais? é que faz toda a diferença, para quem fez e para quem veste.
    Beijinho big
    SJB

    ResponderEliminar

recomeça o futuro sem esquecer o passado