A Minha Sanzala

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31 de dezembro de 2011

Adeus 2011

Sejas bem vindo 2012
Uma carta que me escrevo
Caro amigo JCCarranca espero sinceramente que o ano de 2012 te traga muita, mas muita mesmo, felicidade, que as tuas lágrimas sejam, isso mesmo, de felicidade e de orgulho, que te traga muitas conquistas, gargalhadas, amores e amizades de verdadeiras verdades. Desejo que as pessoas que te rodeiam continuem a valer a pena e te continuem a rodear. Que continues a transbordar de amizades e de verdades. Eu sei que tiveste algumas decepções, alguns dissabores, algumas mágoas neste ano que termina. Mas te lembra que isso foi chuva que já choveu e esse fim de 2011 vai levar com essas coisas para as tumbas do esquecimento. Te lembra JCCarranca entra em 2012 assim como novidade nova de esperança renovada. Entra mesmo só com a realidade, base eterna que acredites te leve a bom porto. Que 2012 te traga tudo de bom, do melhor. Recebe um abraço aqui do teu ego JCCarranca.




Sanzalando

30 de dezembro de 2011

não sinto

Me sento aqui a olhar para lá do que a vista alcança, ouço música batida no coração num ritmo tropical e as coisas que eu sei costumam ficar claras quando amanhece.
Mas por curiosidade, breve momento da minha vida, eu não sinto nada. 
Nem alegria, nem tristeza. 
Me lembro da dor que tive, da lágrima que chorei, das palavras que calei, dos silêncios que ouvi. Realmente confuso e complexo é ser-se humano. Ir de um extremo ao outro e ainda parar para ter tempo de nada sentir. 
Afinal de contas quando eu morrer será de riso, será de ter feito isto e aquilo, de ter gasto todas as palavras num sentido vivido da vida, de ter escrito tudo o que tinha para escrever, de ter saltado todas as ondas do mar, de ter-te abraçado com o calor dum abraço de amor.
Mas agora não sinto nada. Nem alegria nem tristeza.
Vou descansar o corpo e deixar a alma respirar e voltar à vida quando tiver novos sentires.

Sanzalando

28 de dezembro de 2011

doce voz que se amarga

Se fosse noite estaria a olhar o tecto e imaginar quantas estrelas eu veria no hemisfério sul. Mas não é noite e eu não estou no hemisfério sul. Daqui eu posso mandar abraços, beijos, palavras meigas, quentes, doces  ou azedas, que faltará sempre o conforto da palavra em viva voz.
Saudade. Dor. Outra mais saudade. Tristeza. Amor. E mais uma vez dor. Solidão. Nostalgia. Repito saudade.
Como é possível sentir só um eu assim tanta coisa em simultâneo?
Já tentei tudo. Já li os livros todos que me aconselharam. Já reflecti sob chuva e sob sol. Me tornei apenas paciente. Mais ainda porque me disseram quer com o tempo melhorava. Aumentou a dose de paciÊncia. 
Saudade. Dor, Outra mais saudade e por aí fora.
Esperar, esperei. Juro. Aliás, espero! Mas se fosse noite eu diria que nada vejo pela escuridão.
Já tentei a substituição. Nada valeu. Saudade sobrou. Procurei novos rumos e outros aprumos e nada saiu do meu peito para além da saudade, da dor, da tristeza e do amor.
Minha voz doce se amarga e se embarga em frases simples, caladas tantas vezes.


Sanzalando

27 de dezembro de 2011

E ter na mente

Eu sei que vai chegar a hora de um dia partir. Até lá, não ficarei aqui sentado à espera. Não chorarei tempos perdidos. Não gritarei raivas contidas. Um dia partirei directo ao meu sonho e ele, sofridamente vivido ate agora, será uma realidade de me ter feliz.
No entanto até lá, sentado a olhar o zulmarinho, debruço-me no tempo, e recordo que se passaram mais 365 dias, 12 meses, não sei quantas horas, minutos, eternidades até, e me pergunto quantas vezes sorri e destes quantos eram os verdadeiros e quantos eram lágrimas disfarçadas?
Sentado por aqui, acertando pensamentos, arquivando desilusões, soterrando pesadelos, me pergunto quantos arrependimentos ficaram calados?
Me deixo destas coisas e sorrindo me banho numa chuva tropical que imagino esteja a cair lá onde a terra tem perfume.
Ai, afinal apenas tenho medo que esta espera um dia eu diga que foi em vão e que o eternamente mais não seja que ter na mente.


Sanzalando

26 de dezembro de 2011

O amanhã





Sanzalando

bassulei a tristeza

Dei berrida na minha face triste e lhe coloquei uma nova de sorriso bassulado em olhos brilhantes. Olhando esse zulmarinho, me chegou uma voz que disse, ao ritmo das ondas, que eu para ser feliz dependo apenasmente de mim. Aí, me colei um sorriso nos beiços, afugentei a tristeza e segui a vida que não parou a me esperar. 
Me perguntei o que seria a vida sem pequenas contrariedades, sem uma lágrima chorada, sem um aí soluçado. E o mar me respondeu que é assim que se aprende a crescer.
Sorri, de lábios e olhos brilhantes, caminhei, saltei um muro, outro de seguida e um pouco cansado sorri novamente e disse-me que a este lado já tinha chegado. Falta só continuar porque um dia eu vou conseguir chegar ao lado que eu quero estar. É, o ar que respiro é mais importante que tudo o resto porque se eu não lhe respirar não poderei estar aqui sorrindo a vida numa tarde fria em que sonho calor.



Sanzalando

25 de dezembro de 2011

Dia de Natal ou outra coisa qualquer

Não vi as renas nem ouvi o Pai Natal no seu gargalhar que lhe inventaram. Não vi neve nem coloridas lâmpadas cintilarem nas árvores, não vi artifícios nem outras invenções e contraversões que me faltam na memória. Mas também não vi nem senti o calor que tu me podias ter dado, não tivesses de costas voltadas para mim.
Já não sei quantas vezes olhei o tecto enquanto tentava dormir sonambuleando-te pela imaginação imagens de memórias, vividas, imaginadas ou apenasmente queridas de desejo. Mesmo assim não ouvi o Pai Natal nem o cavalgar das renas, nem os sinos, nem a cauda de cometa.
Afinal de contas foi apenas mais uma Noite de Natal que passou.
Devo de ter-me esquecido de lhe escrever uma carta. Não me lembro se lhe mandei mensagem por telemóvel. Não faço ideia se fiz sinais de fumo. Mas não ouvi o Pai Natal.

Sanzalando

23 de dezembro de 2011

Saudade

Vejo ao longe as luzes cintilantes de Natal. É festa, se esquece todo o ano que passou e haja festa. 
Mas eu aqui sentado, saboreando o frio do mar que aqui termina, que aqui me trás as novas desde o seu início, sinto saudade, essa saudade que alterou a minha vida, que me transformou os complexos, me cegou de futuros e me ignora no presente.
A saudade mudou-me bandeiras, transformou-me num filme em que não participei no argumento, que me tropeça o pensamento com recordações, que me desconstroi o passado dando-me um presente baralhado de cores cinzentas que tapam as garridas da alma.
Saudade. Palavra fácil de soletrar e que tão meigamente me escraviza nas debilidades mentais duma dor surda que me corrói.
Saudade, com que cor te pintarei? 
Não com as cintilantes cores do Natal. 
Não com os negros escuros do esquecimento. 
Não te pintarei. Sentir-te-ei eternamente.


Sanzalando

22 de dezembro de 2011

Perdón por ser médico: Me presento: Soy médico (perdón)

Perdón por ser médico: Me presento: Soy médico (perdón): Si lo siento, me arrepiento, soy médico y por ello tengo que pedir perdón. Pido perdón no solo por ser médico, mi delito es aún mas grave, ...

Pensar e Falar Angola

zulmarinho

Me sentei tantas vezes a ver o mar que lhe chamei de zulmarinho. Saboreei-o no perfume, na musicalidade e no descanso de ver o ondular das ondas se espreguiçando na areia.
Hoje me sento perto deste mesmo zulmarinho, que termina aqui e começa para lá da linha recta que é curva e se chama de horizonte, fechando os olhos para conseguir ver as minhas coisas de verdade.
Me parece que tem dias que o mundo desabou, que o céu caiu, que o frio gelou, que o calor queimou. Tem dias que, fechado em mim, me sinto perdido, que cai de mim, num qualquer canto da vida, quebrei-me, despedacei-me. Tem dias que dói o corpo, a alma, o coração e a consciência e que eu não me sinto inteiro.
Se não fosse assim um sufocante eu me deixava ficar aqui, eternamente perdido em pensamentos, juntando segredos, desconstruindo medos e me embalava nas ondas mentais e segui +para lá da linha recta que é curva e que chamam de horizonte.







Sanzalando

21 de dezembro de 2011

solitário

Me atraso em pensamentos vazios. Assim mesmo, porque nao deixo a minha vida caminhar nas rodas do tempo normal.. Talvez os ventos sejam outros e as coisas passem num sem volta a dar, na volta que eu descansei-me e me esqueci de lembrar. 
É, a vida é imprevisível, o que já é demais eu saber. Como é que vou segurar um qualquer amanhã sem me ter arrependido das coisas desfeitas dum ontem qualquer?
Navego num coração solitário, com erros, medos e tantas esperanças e mesmo assim me deixo atrasar num tempo continuado.
Me perco por aqui.
Me encontro num mais além.
Os ventos mudam e me disseram que com nordeste não case nem pesque. 
Perco-me navegando num coração solitário.


Sanzalando

19 de dezembro de 2011

entristeci

Me atiro para um canto onde eu não me veja, não saiba onde estou nem queira ser visto. Me escondo porque me tornei memória, porque me criei lembrança duma despedida que nunca tive. 
Aqui escondido faço versos que não ouço, explico erros que nunca cometi e entro nos tantos e quais porqûes. Vacilei. Entristeci. Mais uma vez noto que perdi um jogo que não joguei, me duvidei de todas as certezas que tinha. 
Me atiro para aqui num canto de lado nenhum, vejo ses, porquês, esperanças e outras tantas palavras bonitas. Mas não vejo um meu sonho realizado.
Porque o tempo passou tão rápido que não deu nem para eu me ouvir uma vez?
Tenho a certeza que se eu me tivesse ouvido, não teria me esquecido de te dizer todos os dias os bons dias e de ver que os nossos universos não são assim tão longe um do outro.
Me atirei para um canto para poder continuar esta solitária caminhada atrás dum sonho cada vez mais ténue.




Sanzalando

17 de dezembro de 2011

hoje

Olá, hoje de ti eu não queria grandes coisas, grandes planos ou planos assim assim. Hoje até nem queria que atendesses aos meus apelos, aos meus desejos e aos meus sonhos. Hoje apenas queria que retirasses o teu peso dos meus pensamentos, esse pesadelo que carrego em cada segundo do meu tempo, esse medo de não te ter constante. Hoje apenas queria ter uma pequena lembrança, uma memória frágil, um aceno de ternura. Hoje eu queria sorrir sem te olhar no pensamento, assobiar sem te ter como musa, cantar sem te ter como música. Hoje eu queria ser um eu apenas.



Sanzalando

16 de dezembro de 2011

Santaclausmente Árthemis


Sanzalando

tentei uma carta

Quase me rio quando tento descrever-te. Poderia começar por dizer que tinhas cara de boneca, nariz perfeito, boca primorosamente desenhada e uns olhos que expressam a alma. Rosto belo, para não dizer belíssimo que soaria a pomposidade demagógica. Na verdade não tens cara. Existes, mas não tens feições. Tudo isso são subjectividades e a tua beleza que para mim é tudo, para outros é nada. Ideias malucas da minha imaginação, dirão. Não és uma kianda porém és o reino, não és uma chuva tropical porém és uma nuvem de tempestade.
Afinal de contas, me perguntas tu no teu silêncio, a quem te quero descrever. A ninguém se não a mim mesmo. Não te tenho o retrato por isso te tenho na memória e te quero passar a real virtual e então me rio. Cada palavra que escolho é pior que outra escolhida anteriormente.
Mas não me interessa. Não te descrevo e apenas te escrevo e os outros que imaginem como eu te imaginei. 
Gargalhei mais uma vez porque te escrevi e não te disse que tinha saudades tuas.
Boas Festas, já agora, não me vá eu esquecer ou não ter tempo de te dizer. Lá arranquei mais uma página dentro de mim.




Sanzalando

15 de dezembro de 2011

refastelado na imaginação

Me refastelo na areia da praia aproveitando este raio de sol de inverno que hoje nasceu para mim. A voz enrouquecida duma garganta inflamada, um pingo continuo de nariz que parece mais uma torneira mal fechada, bem precisam deste raio de sol. Quase não me consigo mexer de tanta roupa que me aquece este arrepiado corpo. Mas hoje eu me refastelo na areia da praia da minha imaginação e navego nas ondas do mar porque eu preciso de ti, é necessário que eu te sinta. Não preciso das tuas prendas, não preciso das tuas perguntas. É mesmo só de ti. A tua imagem me chega para aconchegar a alma. O teu silêncio me serve. A ideia do teu perfume me acaricia. 
Aqui refastelado até parece que ouço os teu sinos, sinto a tua magia, o teu carinho.
Afinal de contas eu te amo mesmo quando me lembro da tua indiferença.


Sanzalando

11 de dezembro de 2011

DESISTIR?

Me atiro por um aí qualquer, sítio de memória ou apenas de saudade, e desato a correr atrás dos pensamentos e tantas vezes concluo coisa nenhuma ou tanta coisa que nem sei por onde comecei. 
Às vezes acho que foram autentica parvoíce acordar sonhos dos quais sai a correr atrás como se fosse um fim de mundo. Outras vezes acordo-me como se tivesse espezinhado o meu orgulho pelo facto de ter ido a correr atrás deles. 
Na verdade eu tento arrumar-me num modo de não me piorar, de desatar os tantos nós que fui atando, sem ter que piorar as coisas tantas que me separam dessa minha realidade. O problema sou eu, a persistência do pensamento, o querer de tanto amar, a força de tanto insistir como se tivesse um iman a repuxar-me.
Afinal de contas o que tens que não me deixas desistir de ti?


Sanzalando

10 de dezembro de 2011

coração encerrado para obras

Olho-me no espelho e encontro contradições. Observo os meus olhos e relembro-me dos tempos que tinham ainda brilho, enquanto agora reluz uma baça desilusão com um tempero de decepção e uma leve decoração de agonia. 
Perdido nestes pensamentos desnorteados se calhar deixo escapar uma lágrima já que sinto um certo sabor salgado no canto da boca. Não a vejo porque sem óculos não consigo ver para além de mim.
Apago a luz e na calada escuridão vou-me observando sempre com os olhos num amanhã que tenha rumo, norte virado para sul, páginas escritas num destino que penso estar vazio. Por agora ponho-me um letreiro que diga coração encerrado para obras.






Sanzalando

9 de dezembro de 2011

ORIENTALMENTE ÁRTHEMIS


Sanzalando

Reflexões facebookianas (12)

Fazer o certo, fazer o errado, mas fazer vivendo. Cansei-me de não tentar. JCCarranca reflectindo enquanto olha para a bússola da vida


Deixei de procurar monstros debaixo da cama quando descobri que as pessoas os têm dentro delas. JCCarranca reflectindo ao frio duma beira mar vazia


Se escrever me libertasse eu já era voador nato. JCCarranca reflectindo sobre o que lhe falta escrever



Eu queria fazer milagres. Eu queria transformar lágrimas em canções. Eu queria reflectir sem me sentir obrigado. JCCarranca reflectindo sobre a si


Podes pôr-me de lado. Desde que seja do teu. JCCarranca reflectindo sobre o lado do pôr do Sol



A minha alegria não ficou presas na poeira do tempo. JCCarranca reflectindo enquanto olha para o calendário




Às vezes é preciso uma boa queda para saber o que é bom estar de pé. JCCarranca reflectindo sobre o que corre mal

Sanzalando

7 de dezembro de 2011

procuro

Procuro palavras no meu dicionário mental. Procuro silêncios na noite escura. Procuro ideias na minha memória. Procuro passado na minha história. Procuro cores na minha vida.
Hoje encontro uma moleza que até dá dó. 
Palavras esqueci no passar do tempo.
Silêncios me assustam pela escura solidão.
A memória se vai apagando num transparentizar de tons ténues duma vida que passou sem história, descoloridamente.
Mas me esforço na procura e fico a saber que a saudade a gente apaga com amor, que as borboletas são flores que o vento convidou a dançar, que a gente consegue tudo e quando parece que não vai conseguir a gente inventa uma desculpa.
Procuro um rumo que me tire deste lado nenhum e me ponha no teu lado certo. 



Sanzalando

6 de dezembro de 2011

sentado à beira da estrada te olho

Cansado. Me sento sobre uma pedra que faz tempo está aqui ao lado da estrada como que a convidar para me sentar. Todos os dias lhe olho e todos os dias lhe tenho dado desprezo. Hoje não, foi diferente. Me sentei depois de sentir o apelo, o convite intrínseco dela. Na estrada faz tempo não passa carro nenhum, a poeira adormeceu sobre a terra batida e os arbustos que lhe ladeiam ainda estão cinzentos como à espera que a chuva, que não tarda, lhes lave para lhes dar o verde novo. Acho graça de estar aqui sentado e me lembrar de ver estas coisas. É um jeito que não consigo nem explicar, às nem entender. Ó minha terra como eu te acho linda. 
Aqui sentado acho que nunca te vi assim tão linda como te vejo hoje com estes olhos cansados. Até me sinto mais forte do que realmente sou, quando deixo cair esta lágrima que me enfarrusca o olhar. Desculpa, não te quero decepcionar com lamechismo. Sei que conheces os meus defeitos, as minhas faltas, essas coisas todas que com o passar dos anos não foram desaparecendo e aqui estou, sentado numa pedra da beira estrada a olhar-te carregada de pó que a chuva que ainda não caiu e não te lavou

Sanzalando

5 de dezembro de 2011

a culpa da desculpa

Me sento numa praia da minha imaginação que mais não é que uma memória dos tempos de menino. À minha frente finjo que tenho uma tela, na minha mão pincéis e uma paleta de cores garridas. Vou pintar um quadro com tantas memórias que me saltam na mente. Eu hesito. 
Olho para mais longe do que a minha vista alcança e num abanar de cabeça concluo que depois que o amor se instala não existe mais nada. Ideia fixa, diria. Suspendo memórias, conversações e outras convenções, bom-senso, incenso e outros perfumes, medos e memórias outras dolorosas e apenas encontro esperança, cores claras, esbatidas, finas, delicadas.
Olho para mais longe ainda e agradeço. Não por me ter paralisado, magoado ou afastado todas as minhas ideias num aparente quase nada aconteceu.
Regresso à realidade e me sinto mais forte e muito menos tolo. Que culpa tenho eu de amar-te?



Sanzalando

3 de dezembro de 2011

olhar atabalhoado

Me atiro atabalhoadamente por sobre a areia da praia da minha imaginação, assim numa nítida falta de coordenação motora provocada por muita falta de exercício e atordoado deambulo pelos pensamentos onde a verdade viva se esconde. Escondo-me de quem sou, do que sinto e principalmente do que me dói na alma. Afinal de contas toda esta atrapalhação mais não é que um esconderijo de mim, anulação completa do eu que sofre de nostalgia severa não dissimulada. 
Olhando as nódoas negras da vida tatuadas no franzino corpo que me transporta, olho de lado para tantas minhas coisas como repressões, vulnerabilidades e ameaças de medo escondido atrás da cortina do desejo.
Olhando em frente vejo que faz tempo não ligo a coisa nenhuma que me faça ter um brilhozinho nos olhos.



Sanzalando

2 de dezembro de 2011

SEXTAFEIRAMENTE ÁRTHEMIS



Sanzalando

Reflexões facebookianas (11)

O mar. Amar. Dizem que ambos são infinitos. JCCarranca reflectindo enquanto se lembra dos amigos

Minha vida seria muito mais fácil se eu tivesse a capacidade de seguir os conselhos que dou aos outros. JCCarranca reflectindo na idade que lhe resta de vida

Cada dia de espara é um dia que não vou recuperar. JCCarranca reflectindo sobre o sentido único da vida

As coisas estão tão ruins que até os sonhos dão errado. JCCarranca reflectindo sobre a lista de coisas ainda a fazer


Que solidão sentiria se a saudade me abandonasse. JCCarranca reflectindo enquanto soletra palavras com vida


As pessoas que gostarem do meu jeito de ser se aproximarão e as que não gostarem se afastarão, é simples. JCCarranca reflectindo enquanto procura marcas do tempo no espelho

Sanzalando

1 de dezembro de 2011

A arte na rua

Como hoje não me apetece atirar o meu corpo para sofrimentos linguísticos, a minha alma para estórias antigas, o meu pensamento para lágrimas sofridas, passearei por aí num misto de arte e entretenimento. Clica aqui


Sanzalando
recomeça o futuro sem esquecer o passado