A Minha Sanzala

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20 de janeiro de 2015

soltamente 08

Eu vivo sorrindo mesmo que por vezes tenha de chorar. Eu vivo reflectindo nem que seja apenas um reflexo baço numa qualquer montra devoluta. Eu vi o tempo passar e por isso continuei por um caminho diferente. Eu vi que o amor começa lá, onde não se espera nada em troca. Eu atraquei num porto perto da cidade do caos e soltei amarras para derivar por aí.
Eu. Tantos eus num corpo temporalmente finito.
Eu que bebi um café com aroma de poesia, que soletrei versos que mais não eram que porcaria, hoje resolvi dizer-me coisas que não te tinha dito.
Eu sou assim e pronto afinal.
Eu sou capaz de imaginar flores num deserto, cantar o 'Tombe lá nege' onde não chove faz décadas e abraçar-te mesmo que não estejas aqui.
Solto palavras que me servem de aconchego e me agasalham nas tardes frias de solidão.
Eu sou assim.

Sanzalando

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