A Minha Sanzala

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9 de dezembro de 2007

Tempo sem tempo

Me encosto ao muro do meu crescimento e vagueio por caminhos de palavras, empedrado de ideias, fendas de desilusão.
As longas esperas nos mostram as frustrações e desencantos. Sem um sinal e o tempo passa. Sem uma resposta e o tempo voa.
Tudo era para um ontem perdido no tempo. Mas a verdade é que não são necessárias, para longas esperas, respostas longas, perdas de tempo. Tudo tem o seu tempo e o tempo é necessário para tudo.
Na verdade eu sei que neste tempo decorrido eu tive tempo para pôr os sonhos em dia, o que quero e o que eu quereria sempre.
Relembro de memória as tuas aguarelas, teus óleos, tuas telas. Como são belos os momentos, a existência da tristeza guardada na alma em compromisso com a vida. Reflexos, jogo de cores, cinzentos, vermelhos sangue.
Tudo me passa na mente enquanto decorre o tempo imparável. Me olho ao espelho e descubro uma pintura de emoção amarelecida pelo tempo que tive de tempo de espera.


Sanzalando

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