A Minha Sanzala

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6 de maio de 2008

É assim

Passeio de lage, calcetado, cimentado, esventrado, pouco me importa desde que tenha um lancil onde eu possa me sentar e deixar as minhas palavras serem levadas pelo vento na volta da circunferência da terra assim num a modos de dizer as coisas infinitamente.
Mas desde já te afirmo aqui, sublinhando cada palavra com uma lágrima, se um dia me vires insensível é porque deveria estar com dores, se me vires embriagado é de certeza absoluta por amor, se me vires cego é por causa dos horrores.
Portanto e assim sendo que mais eu te posso esconder?
É assim, num dia como um hoje, em que te posso abrir as portas das minhas palavras, das minhas imagens, sonhos, desejos, amores e desamores.
É assim, num dia como um hoje, em que eu te posso ser dezenas de personagens, desde o desinspirado ao mais afortunado dos inspirados, do feliz ao mais desgraçado pessoalismo crente de que não há infelicidade maior, do surpreendente ao esperado.
Afinal de contas só é preciso que haja um passeio onde eu me passeio, nem que seja com o olhar das palavras.
Sanzalando

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