A Minha Sanzala

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27 de junho de 2010

Diálogo duma só voz (XVI)

- Te atiras na solidão como quem vai mergulhar no mar de águas calmas...
- Te enganas. Como sempre. Apenas me espanto porque não encontro a doçura na minha voz ao mesmo tempo que procuro uma simetria na minha vida entre um passado e o futuro sem ser no estado ausente.
- Filosofas...
- Como queiras... desde que eu não encontre encontros nos desencontros nem ausências em corpos que já encarnei...
- Não existes, não pertences a nenhum lugar. És um fantasma que te criaste...
- Não. Sou um jeito de sorrir enquanto me vivo e enquanto não me perco.



Sanzalando

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