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15 de junho de 2024
Crónica escrita para o programa K'arranca às Quartas de 13 de Março de 2024
Crónica
número dois, a crónica de JCCarranca neste seu programa, uma opinião própria
nas minhas próprias palavras.
No passado Domingo Portugal foi a votos.
Fui-me
deitar com a certeza de que a nova História ia começar.
Ao acordar
segunda-feira verifiquei que afinal ainda não tinha começado o novo capítulo da
História de Portugal.
Os números
finais ainda não são conhecidos, porém tudo leva a querer que há dois partidos
claramente vencedores e dois que ficaram aquém do que gostariam de ter ficado.
Congratulo-me porque a abstenção não foi a determinante desta ronda eleitoral como vinha a acontecer desde há anos.
Perderam os políticos que andaram a fazer campanha para primeiro-ministro, esquecendo que os distritos votam para Deputados.
Deputados
que lá se arranjam para escolher governo e orçamentos aceites por um Presidente
da República que baseado num pressuposto que até à data não deu em nada
derrubou uma maioria absoluta, abrindo o precedente de que o Governo é volátil
em qualquer circunstância.
Um dos partidos ganhadores usou e abusou da popular frase de «falar o que se a gente quer ouvir» a que se adicionou, dizem os múltiplos comentadores, um número exagerado de descontentes do tradicional e gasto aparelho político português.
Isto leva-me a pensar que as ideias políticas tradicionais estão desajustadas ou que o pessoal está-se nas tintas para a realidade do estado social, onde tantas vezes os ouço/leio a reclamar, contestar e até insultar e do qual não abdicam, excepto no discurso.
Espero ansioso pela oficialização dos resultados:
- deixarei
rapidamente de ouvir os Professores reclamarem,
- deixarei
de ver os profissionais de saúde a saírem do SNS, etc etc,
E verei que
os dinheiros irão para ali e para lá, que tanto ouvi nos últimos 15 dias.
Os resultados finais parece vão trazer os milagres que durante oito anos não aconteceram, espero eu.
O Sr.
Presidente de República deve estar agora com uma forte dor de cabeça a tentar reconstruir
um Puzzle que não lhe deu trabalho nenhum a desfazer, com a ajuda da
Procuradoria Geral da República.
Noutro ponto da equação mantenho dúvidas que os deputados eleitos pelo Algarve representem a região como ela merecia ser representada já que alguns conhecem o Algarve de Agosto e nem imaginam que existe um Algarve anual.
Olhando o mapa colorizado pela comunicação Social fico preocupado com as tantas incertezas que vão servir de desculpa para o não cumprimento das promessas feitas. Lá vão as promessas rio abaixo.
O ruído político vai continuar, a acusação mútua vai continuar e como dizia o povo, veremos se apenas não mudaram as moscas.
Os 50 Anos do 25 de Abril e a incerteza política.
E aqui termina a Cr’onica K’arranca às quartas e o Programa K’arranca às Quartas segue o seu rumo com aceitação propícia ao resultado eleitoral.
O ruído
político vai continuar, a acusação mútua vai continuar e como dizia o povo,
veremos se apenas não mudaram as moscas.
Os 50 Anos do 25 de Abril e a incerteza política.
E aqui termina a Crónica K’arranca às quartas e o Programa K’arranca às Quartas segue o seu rumo com aceitação propícia ao resultado eleitoral.
13-03-2024
Sanzalando
13 de junho de 2024
por este mar (tentei ser poeta)
12 de junho de 2024
Programa K'arranca às Quartas nº 21 de 12-06-2024
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11 de junho de 2024
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8 de junho de 2024
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6 de junho de 2024
tem poeira no ar
Programa K'arranca às Quartas nº 20 de 5-06-2024
5 de junho de 2024
A minha observação
A crónica livre
hoje trouxe-me a nostalgia dos tempos de adolescente. Porém não posso viver
novamente esses tempos e nem vale a pena estar a matutar sobre ele. Assim sendo
hoje deu-me para falar do envelhecimento e da passagem do tempo. É um tema
profundamente humano que desperta reflexão sobre o que é a vida, as mudanças e
as memórias acumuladas ao longo dos tempos.
Vamos ver deste
modo: envelhecer é folhear um livro antigo, onde cada ruga ou cabelo branco,
cada memória ou recordação narra uma história única. É sentir o peso das
experiências vividas, das alegrias e tristezas que moldaram quem somos agora. O
tempo, implacavelmente nos lembra constantemente a sua existência e convida-nos
a valorizar cada instante, cada sorriso, cada abraço, cada olhar.
Vemos as
estações do ano, agora cada vez menos distintas por acção das alterações
climáticas, sucedendo-se em ciclo, desdobrando-se aos nossos olhos. A primavera
continua a trazer-nos esperança e renovações. Os verões aquecem-nos as
lembranças dos dias passados nas praias ou nos grandes passeios, no ensolarado
momento de adolescência. O outono convida-nos à reflexão, à introspecção. O
inverno mostra-nos a importância do calor interior que arde dentro de nós e nos
aquece a melancolia.
Assim, ao
envelhecemos, aprendemos a apreciar a beleza da simplicidade, a valorizar as
relações genuínas e a acolher as marcas do tempo impressas na nossa pele. Cada
ruga é um capítulo escrito com traços de sabedoria adquirida, cada cabelo
branco é um fio de prata tecido na sabedoria pela gratidão.
A passagem do
tempo ensina-nos que a verdadeira riqueza está nas experiências partilhadas,
nos momentos de amor, nas histórias que contamos e nos tornam imortais na
memória dos que que ficam depois de nós partirmos.
Envelhecer é um
presente, uma dádiva, um privilégio. É a oportunidade de contemplar com
gratidão a nossa existência, é a oportunidade de deixar um legado de amor e
sabedoria às gerações futuras. Cada momento que vivemos intensamente é uma
lição de sabedoria que deixamos e que cada ruga ou cabelo branco adquirido seja
uma página escrita na memória dos mais novos. Viva cada instante porque ele é
único.