Danço com a solidão pelo que agora já nem sei como é que é dançar acompanhado. Também não me faz diferença, porque cresci no caos solitário e sobrevivi na amalgama do deserto. Se às vezes grito é só para me lembrar da desordem que é a minha arrumação mental. Olhando para trás vejo ocupação, agitação e confusão. Olhando o presente revejo-me sereno, solitário e solidário. Presentemente consciente dum agora importante que é o momento em que amar é ser-se corajoso.
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