Olho nos olhos e quero ver-te sorrir. É outono, as notícias são outonais e para além da rudeza do tempo há que estar bem mesmo que às vezes as lágrimas pareçam rios a nascer dos nossos olhos. Há que não estar a pensar em adeus, em superar diversidades, esconder vergonhas ou silenciar ímpetos de vingança. A verdade forma-se e vem sempre à frente, à superfície. Olho nos olhos e encaro a vida de frente, livre, cabeça erguida, pronto a gastar os dias com alegria e dignidade. Sorri-me. Eu mereço-te.
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