Enrolado na matinha, hipnotizado pelo dançar ondulante da chama da lareira me deixo levar nas ondas pensantes: eu sou aquilo que ninguém vê, aquilo que está no meu passado, aquilo que que eu sinto. Sou uma colecção de histórias, memórias, dores e pecados, tragédias e vitórias, glórias e sentimentos. Eu sou um ilimitado ser enquanto existir, uma transparência neste mundo aberto enquanto a minha eternidade durar. Eu sou o aglomerado de pessoas que me fez chegar até aqui. Portanto eui sou as estações do meu ano, ano esse que não sei quando vai mudar.
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