Dou comigo a pensar se alguma vez eu estranhei o meu eu. Aquela pessoa que eu era antes de saber o que era a angústia, a solidão, o medo e a ansiedade? Aquele outro que não imaginava um dia ia ser adulto, viver vida de adulto e ter que ter comportamento de adulto? Já passou tanto tempo desde a primeira desilusão de amor, desde a mudança de vida que já nem sei bem se alguma vez fui diferente do ser que sou hoje. Se mudei só pode ter sido para melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário