Pé ante pé lá vou eu fazendo o meu caminho. Tantas vezes o fiz à beira do zulmarinho, com os olhos postos para lá da linha recta que é curva, que até parece que não faz sentido ter vida para além deste olhar. Neste olhar há uma infinita amálgama de sentimentos cruzados, opostos, misturados e justapostos. pelo que tem vezes que é-me difícil me encontrar puramente, desvinculadamente agarrado a uma ideia pré-concebida. Quantas vezes sentindo medo de simplesmente pensar? Quantas vezes doridamente por esconder a dor dos meus olhos? Quantas vezes saltando de aleria por os meus olhos me imagiram para lá da linha?
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