Vou assim olhando o zulmarinho, deixar a cabeça arrefecer do calor de ideias que lhe fervilham, parece até estão numa panela de pressão num fogão primus. Os meus erros e as minhas perdas não me definem, não são o meu retrato nem a minha impressão digital. Não estou nessa estagnação mental, eu flutuo pelo mundo, sigo etapas, faço caminhos, tropeço palavras e passo barreiras porque a vida é uma continuar de coisas atiradas ao léu do tempo numa anarquia cronológica carregada de inícios. Não importa como, mas toda a hora eu começo e recomeço.
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