Era uma vez um Eu chamado simplesmente de Eu, que morava num lugar bem fresquinho.
Todas as manhã acordava e dizia:
- Bom dia, sol! enquanto levantava os braços para o céu.
E o sol respondia-lhe com um brilho aparentemente mais alegre.
O Eu gostava pular! Saltava e corria ou corria a saltar ou simplesmente saltava. Feliz
Ele pulava na areia… plóft!
Pulava na beira do mar e chapinhava a água… plash!
Pulava até brincando com a própria sombra!
Um dia, ele encontrou um Amor Quase Perfeito que passou por ali a voar, como os amores de verão sabem voar.
- Oi, linda! Vamos brincar de quem é mais feliz?
O Amor Quase Perfeito deu voltinhas no ar e o Eu pulou, pulou, pulou…
Mas nunca a alcançou!
De tanto saltar, o Eu ficou cansado e deitou-se à beira mar.
O Amor Quase Perfeito pousou perto dele dele e disse:
- Não precisas voar para ser feliz. Saltas como ninguém! Sê tu.
E o Eu soltou uma gargalhada e disse:
- É mesmo!
E desde então, todas as manhãs, o Eu salta feliz, o sol brilha, e o Amor Quase Perfeito dança no ar.
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