Era uma vez meia dúzia amigos inseparáveis que moravam na mesma rua: a Luísa e o Pedro, a Lena e o Zé, o Eu, o João e o Álvaro. Todas as tardes, depois da escola, transformávamos a rua no nosso quintal e num enorme mundo de aventuras. Decidíamos brincar à apanhada e outras vezes fazíamos um twist e íamos brincar aos polícias e ladrões assim do tipo dos velhos cowboys lá no Velho Oeste que a gente conhecia dos filmes!
Ninguém colocava um chapéu de palha nem se declarava xerife:
Eu talvez fosse o que corria mais depressa, tendo mesmo chegado a dizer que em questões de luta eu era campeão dos 100 metros.
Todos os dias éramos felizes e hoje já não sei brincar ao garrafão, nem à apanhada nem aquele jogo do lencinho. E a trouxa lavada? E o um dois três fica tudo quieto? Agora é mais o polegar que corre o teclado à procura de uma brincadeira para brincar com os olhos.
Aquela rua era um pedaço do paraíso ou nós éramos crianças?
Sanzalando
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