Tropeço numa montanha de palavras que estão presas na minha memória, assim num novelo de teia de aranha misturado com pó, que tentam resistir à saída.
Já sei é preguiça misturada com astenia e quem sabe alguma tristeza.
Estas palavras são de sonhos sonhados, desejos desejados e saudades sentidas. Mas a realidade que é mais real que a minha memória, faz com que elas se prendam num alheado de formas conturbadas que obstruem as possíveis saídas duma falta de tempo não medida.
Na verdade nem eu consigo ver os caminhos tortos que elas, as palavras, tomam quando saídas ao acaso duma realidade ficcionada.
Não vou julgar a minha estória, não vou pesar os meus sonhos, não vou quantificar os meus desejos nem vou abafar a minha tristeza, só porque as palavras teimam em não sair da memória e se deixam emaranhar nas teias de aranha, na amálgama de pó que as cimenta num quadriculado assimetrico de significados.
Tropeço numa montanha da palavras que te digo nos nossos silêncios, nas trocas de sorrisos marotos e na virtualidade da vida real.
Te gosto e essa palavra simples sai sem constrangimentos.
Não vou julgar a minha estória, não vou pesar os meus sonhos, não vou quantificar os meus desejos nem vou abafar a minha tristeza, só porque as palavras teimam em não sair da memória e se deixam emaranhar nas teias de aranha, na amálgama de pó que as cimenta num quadriculado assimetrico de significados.
Tropeço numa montanha da palavras que te digo nos nossos silêncios, nas trocas de sorrisos marotos e na virtualidade da vida real.
Te gosto e essa palavra simples sai sem constrangimentos.
Sanzalando