A Minha Sanzala

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31 de dezembro de 2016

Só para encerrar o ano

Sanzalando

Porque é final de ano eu desarmo-me com estas coisas

Esse é um médico inteligente...! Alguém tem o endereço dele ?????????????? Quero fazer um estágio com ele

Dr. Paulo Ubirtan, de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local

Pergunta: O exercício é saudável?

Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!

P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?

R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango.

P: Devo reduzir o consumo de álcool? ´

R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar!

P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?

R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!

P: Frituras são prejudiciais?

R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você?

P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?

R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho.

P: Chocolate faz mal? R: Tá maluco?!!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar feliz !!! E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!

P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!


Sanzalando

29 de dezembro de 2016

Balanço sem baloiço

Olha só para mim a ver o céu, ver as estrelas e desconseguir tocar-lhes. Olha só para mim a ver os pontos cintilantes que piscam lá no escuro e não saber dizer que é o cruzeiro do sul, sagitário, leão ou a estrela polar. Me disseram ao ouvido que aquela estrela era um planeta. Como eu não percebo nada de estrelas e afins. Mas olho o céu.
Olha só para mim a ver o zulmarinho ondulante, umas vezes sereno outras revoltante. Olha só ele carregado de fishes, ou fixes ou mesmo só peixes que navegam sem fronteiras e sem se importarem com isso. É carapau, é lula, choco ou golfinho. Este não é peixe e aquele também não. Ingnorante que eu sou. Mas olho o mar.
Olha só para mim a ver o teu rosto, a desenhar mentalmente as curvas do teu corpo, a saborear o teu sorriso e sorrir-te na volta. Olha só para mim afagar os teus cabelos, beber as tuas palavras e receber o brilho do teu olhar. É, sou sortudo, tenho um amor verdadeiro, não muito exagerado porém também não escasso.
Olha só para mim a fazer de balanço anual verdades verdadeiras sem ser no baloiço do parque infantil onde me perdi tardes inteiras.
Olha só para mim, desenhando palavras na ardósia da nuvem com receio de perder as palavras que canto em silêncio.
Olha só para mim a desejar BOM ANO a quem me olha.


Sanzalando

27 de dezembro de 2016

eu, a praia e a gripe

Sentei-me mesmo no meio da praia. Olhei o zulmarinho que tinha ondas miniaturas, parecia estava até com preguiça de chegar na areia. Deixei-me esvaziar de pensamentos até ficar só assim a lhe olhar como se nunca lhe tivesse visto. O meu corpo doía. A minha cabeça fervilhava de febre. Os meus olhos lacrimejavam pelo que só estava bem com eles quase fechados.
Sentei-me mesmo no meio da praia e deixei a gripe ir embora.


Sanzalando

22 de dezembro de 2016

o verdadeiro presente de Natal: a família





Sanzalando

Boas Festas Zulmarinho

Acendi a lareira. Inverno. Natal. Faz um frio do caraças. Dizem aqui faz bom tempo. Me enganam e parece eu deixo. O zulmarinho é azul. Pois, mas está gelado. 
É Natal. 
Faz árvore. É de plástico ou real. Importa é o espírito. Tem luzes e cores. É festa!
Faz frio. É inverno. Inferno. Mas o pior frio é o interno. Aquele que gela até o coração. Acendi a lareira para não sentir o frio do caraças. Estou em festa. Todos me dizem Boas Festas.
É assim o espírito. Oferendas. Intenção.
Não ofereço meias palavras, nem palavras completas, não ofereço promessas nem ilusões. 
Boas Festas.

Sanzalando

20 de dezembro de 2016

Um dia de sol faz diferença

Faz sol na minha praia. As mil cores da areia brilham parecem diamantes, como se eu tivesse visto algum e ainda por cima assim tantos de forma a fazerem um areal. O zulmarinho brilha parece é vidro reflectindo o sol. As caras com que me cruzo parecem trazem um sorriso no lugar da boca e uma luz nos olhos.
Eu pedalo pedaços de silêncios em mantras sincronizados no pedalar. Eu vejo para lá da minha linha recta que é curva. Eu vejo transparências nas aparências e decido sorrir também. 
Como o raio do sol num simples raio faz tanta diferença?
Não é por eu ver pessoas morrerem de amor que eu vou matar-me em vida. Amo.
Não é por eu ver pessoas sorrindo de nada que eu vou chorar de ciúme. Sorrio.
Um dia de sol faz diferença.


Sanzalando

16 de dezembro de 2016

Sanzalando em Livro

Deste blog e por aí da nuvem saiu este livro. Por razões que desconheço não se encontra em muitos sítios deste mundo ou de outro, acho. Por mensagem se aceitam encomendas a enviar à cobrança.
Sanzalando

15 de dezembro de 2016

porque sim

Sentado num algures por aí, para os lados de África, para os extremos do oriente ou para um canto redondo qualquer, eu sou importante. Sei que sim porque num lugar qualquer desses que tu estejas eu sei pensarás em mim.
Num dia qualquer, quando parecer que nesse dia tudo vai desaguar como tempestade de chuva, calor ou frio, eu sei que sou importante porque tu pensaste em mim.
Porquê isto agora? Apenasmente porque me perguntei se gostavas de mim e me respondi por ti que sim.
É que tu habitas no meu peito, na minha linha de pensamento e no meu jeito de ser

Sanzalando

13 de dezembro de 2016

nos dias assim que os tem

Tem dias que tenho de me limpar a toalha molhada, tem dias que a dor é tão forte que não dá nem para esquecer, tem dias que o sol brilha parece é sombra constante. Tem dias assim e tem outros que não. 
Vai-se fazer mais o quê nos dias? Viver. Simples. Esquecer a cabeça, apagar o pensamento, cantar alegria e esperar que o dia passe. O corpo seca, a dor se atenua até ao desaparecimento total e o sol brilha mesmo que seja meia noite.


Sanzalando

7 de dezembro de 2016

delírio sem febre

Faz tempo de fazer impressão é chuva não tarda. Recatado num canto da praia, protegido da nortada e da carga de água parece não tarda e dos fantasamas das tardes outonais, deliro pensamentos que se auto-anotam numa folha de papel parece é pardo. Afinal de contas este tempo me ensinou a não perder nenhuma esperança, assim como a não confiar muito nelas também. Postas as coisas neste ponto, interrogo-me o que faço aqui? 
- Protejo-me da nortada que essa é certa sopra do lado norte, talvez chova, ou não, mas pelo sim e por acaso me recolho. Quanto aos pensamentos eu os deixo ao acaso, se escrevam ou não que isso é com eles. Pensei-os, gastei-os. Quanto aos fantasmas, não vou responder senão perante um.


Sanzalando

6 de dezembro de 2016

recital

Girando ao ritmo da lua, navego por sonhos e miragens, caminho por carreiros em sucessivas viagens de imaginação e alegria. De memória em memória reflicto que não posso não me lembrar do que nunca esqueci, que não posso deixar de ver as imagens que guardei, que não posso calar os silêncios que soletrei em mantras de fé.
Maré cheia, maré vazia, sigo caminhos vagarosos saboreando memórias com o cuidado de não as ir perdendo para não deixar de ser quem é sem me aperceber do que já fui.
Afinal de contas é caminhando que eu recito o que sinto e muito.

Sanzalando

3 de dezembro de 2016

Percorri o mundo

Percorri o mundo numa viagem imaginária. Longa foi a viagem, tão longa foi a minha imaginação. 
Nesta viagem levei comigo uma pequena garrafa de água, não fosse eu ter de atravessar algum deserto. Disse bom dia, boa tarde e boa noite, educadamente, em todas as línguas que sabia. 
É tão bom ter memória e nela ter gravado tantas imagens que fui recordando nesta viagem. Na garrafa não faltou água e eu não atravessei nenhum deserto.
É tão bom morrer de amor numa viagem imaginária à volta do mundo.

Sanzalando
recomeça o futuro sem esquecer o passado