A Minha Sanzala

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30 de dezembro de 2023

Mensagem de ano novo de sua excelência: eu

À medida que nos despedimos de 2023 vamos abrindo a esperança para 2024. Fazemos promessas e depositamos a nossa confiança de que será um ano repleto de oportunidades, de crescimento e momentos inesquecíveis. Olhando para trás recordamos os desafios que enfrentámos, as lições que recebemos e as superações que nos fortaleceram. Cada obstáculo foi um degrau, uma oportunidade de crescer, uma lágrima de coragem acrescida e cada sorriso compartilhado foi uma luz que se acendeu e iluminou cada dia.
Escrevemos numa qualquer página da memória que os momentos de alegria, as conquistas e objectivos atingidos nos permitiram transformar em sabedoria e capacidade para moldarmos o futuro num caminho luminoso.
Que 2024 continuemos com optimismo, cultivemos a compaixão e alimentemos a chama da esperança. Que continuemos fortes, inspirados e não nos esqueçamos da humanidade que fortalece os nossos laços. Que seja mais um ano de descoberta, de renovação e realização.


Sanzalando

28 de dezembro de 2023

eu de antes e de agora

Se eu me lembrasse da primeira vez que começámos a conversar, sem ser na escola, eu estaria agora a fazer um filme de riso e piadas ao mesmo tempo que te ia admirar como te admirava naquela altura. Os dias vão passando, as nossas conversas profundas e maduras para tanta adolescência, fizeram com que nascesse o que parecia um amor para a vida toda, numa eternidade que não começou. Primeiro foi a distância que nos torturou na forma de saudade. Depois a irreverência da juventude me levou a que a saudade fosse apagada na intensidade da vida, me afogasse em querer viver com tal intensidade que quase me esquecia de sobreviver, quanto mais amar. Quantas vezes não falámos porque o teu nariz empinado se recusava a olhar para a face terrena da minha existência?
Com o passar dos anos a distância nos foi separando ao ponto de um fragmento se ter tornado numa fenda inultrapassável.
Se eu me lembrasse da nossa primeira conversa sem ser no liceu, decerto lembrar-me-ia da última que tivemos. Não vou ser mais o bobo esquecido que levou o sentimento como se fosse vento. Vou só ser o eu que um dia te gostava e que a vida modificou..



Sanzalando

21 de dezembro de 2023

20 de dezembro de 2023

AQUELE ABRAÇO DE FESTAS FELIZES

Estou que nem a ir de férias. Que estou mesmo a precisas de deixar a cabeça a descansar e o corpo repousar sobre um olhar perdidamente no infinito. Sabes, mermão, se eu pudesse eu ia já na joia do sul de Angola, passear na areia de perder de vista no mais antigo deserto do mundo. Se desse para ver a fauna eu ia olhar e admirar assim num embevecimento de inveja libertina. Se desse eu ia fazer das dunas o meu carrossel, eu ia aprender geologia para poder identificar cada pedra. Eu ia me tornar um estudioso porque me ia perder a ver as figuras rupestres, ia deitar no Iona, me banhar nas águas termais do Virei, na Lagoa dos Arcos eu ia só ver as aves e na foz do Curoka eu ia fotografar sem conta os pores do sol. Ah, e se ainda tivesse tempo eu ia me perder nas Baía dos Tigres. 
Mas eu estou no ir de férias de mim e por isso não me posso levar a esses lugares. Vou só soltar-me deste corpo e ver por aí as coisas que eu preciso ir ver na alma, na diversidade do repouso. 
Mermão, só te deixo uns votos de felicidades e depois eu volto quando me sentir descansado e com vontade de te dizer como é que eu estou.
AQUELE ABRAÇO



Sanzalando

19 de dezembro de 2023

frases

Às vezes penso ter encontrado o meu conto de fadas mas não vejo mais que um confuso jogo de palavras

Sanzalando

18 de dezembro de 2023

frases

Vou aproveitar e recordar os bons momentos e te deixar dormindo em todas as lembranças ruins...

Sanzalando

16 de dezembro de 2023

frases

Quantas vezes vejo a lua durante o dia? Nesses dias será que ele dorme à noite? É que eu preciso do luar para imaginar as minhas fantasias.



Sanzalando

15 de dezembro de 2023

estória pessoal

Deixo-me ir pela vida e quando chego à idade adulta penso que o pior que aconteceu foi ter de recolher os meus pedaços, guardados na memória e escrever uma estória de vida cheia de coisas boas e assim ter de escolher para não cansar..


Sanzalando

14 de dezembro de 2023

Minha rua

Me sentei no topo da falésia a olhar o zulmarinho e me deixei navegar pela minha estória de vida. Na agitação deste dia a dia actual, onde a tecnologia domina o tempo de nada fazer, eu me lembro da alegria de brincar na rua, de desvendar o segredo da felicidade, das risadas infantis e dos jogos que brincávamos, alguns criativos e outros mais físicos. Essa recordação torna-se agora o palco da minha memória e o tempo da diversão genuína.
Foi na minha rua que os vizinhos se tornaram meus amigos, o estrada o meu campo de jogos, o passeio a minha pista de corrida. As gargalhadas e os gritos infantis eram a banda musical que abafavam o ruído dos patins, as caneladas dadas sem querer ou de propósito, o palavrão era arma de defesa ou grito de dor. O futebol improvisado com balizas marcadas com chinelos ou outro qualquer adereço, transcendia qualquer jogo dos actuais serões de televisão. Jogar à macaca mostrava a destreza, a flexibilidade e o equilíbrio, para além da mão certeira para acertar no quadrado querido. Tudo servia para celebrar a genuína amizade e camaradagem. Brincar às escondidas ganhava contornos de mistério conforme íamos ganhando idade, autonomia e coragem.
O simples facto de correr livre, sentindo o vento na farta cabeleira que então usava, era uma fuga revigorante comparado com a fuga digital de agora.
Ao entardecer, na hora cor de laranja, com o sol a se despedir, os tons quentes a se transformarem em escura noite, a rua tornava-se misteriosa e descompromissada, dando lugar ao sereno diálogo de fim de brincadeira, ao resgatar de estórias e anedotas criadas, ou ouvidas e contadas, que terminavam com o grito de jantar.
Brincar na rua não era apenas uma actividade física, era uma celebração à amizade, comunidade e simplicidade. 
Aqui sentado, longe de écrans iluminados me proponho redescobrir as minhas raízes, os meus tempos de crescimento, as minhas amizades conquistadas, na rua que era minha.


Sanzalando

13 de dezembro de 2023

palavreado solto

Quando dizemos palavras ao vento elas vão parar mesmo onde? Elas são biodegradáveis ou temporalmente se esfumam em nada? Elas ficam a circular até encontrar um ouvido que as ouça? E os silêncios? Qual o lugar de guardar silêncios? E os olhares que vemos no vazio da distração? Há tanta coisa para descobrir que não sei se tenho tempo para tanto.



Sanzalando

12 de dezembro de 2023

sentido das palavras

Me deixei levar por tantas palavras que delas fiz um caminho. Às vezes o caminho é estreito, assim como um precipício dum lado e um muro do outro, outras é largo que nem auto-estrada que até a gente nem sente vontade de caminhar mas sim correr. Mas correr sobre palavras a gente vai errar, vai sem soletrar uma frase e ela vai dar uma ideia que não foi a ideia que a gente pensou. Por isso é mesmo melhor escolher as palavras que deem um caminho seguro, sem palavras flutuantes, sem outras que voam e desaparecem, nem palavras que dizem tanto e tão pouco que a quem ouvir baralha.
Tenho palavras do passado, um lugar de reflectir, de me conhecer e levar cada silaba num edifício que tem ainda um hoje a construir.
Todas as palavras fazem sentido mesmo que o sentido lato da coisa seja insignificante. Não gosto de gastar palavras à toa nem de calar frases que poderiam levar a construir caminhos florestais tropicais ou desertos sem vias de acesso. 
Eu só gasto é de palavras que me digam por onde vou, como vou e com quem vou.



Sanzalando

11 de dezembro de 2023

Palavras

Vamos caminhando nos nossos passos compassados, sincronia da palavra e ouvidos, interrompidos aqui e ali pelo marulhar mais forte de uma onda se atirando num suicídio contra a areia de mil cores. O zulmarinho nos serve de pano de fundo, fonte de inspiração, elo de ligação, corrente de afastamento, aconchego de mimos.
Lhe olho e os meus olhos enxergam a realidade e descubro que as montanhas de sal se desfazem com o vento ou com a água. Convenço-me que as palavras são como setas que uma vez disparadas não voltam ao ponto de partida. Lhe sinto nas suas lágrimas salpicadas e empurradas pela brisa que a luz me atormenta e que os risos estejam abafados.
Caminhamos no teu passo que a passagem se vai encurtando e chego quando chegar ao destino não predestinado Somente caminho no teu caminho para que tu possas ouvir as minhas palavras, os meus silêncios, os meus gritos, o meu choro, minhas gargalhadas. Tu és a razão de eu estar onde estou, mesmo que eu queira estar onde estou a pensar em estar onde não estou
Caminho deixando pegadas na areia fofa desta praia, final de zulmarinho que começa para lá da linha recta que é curva.
Caminho nas palavras porque nada é certo na certeza de ter sempre razão.

Sanzalando


10 de dezembro de 2023

as palavras, os livros e a música

Ah, as palavras, os livros e a música – um trio encantador que nos envolve em mundos de imaginação, emoção e aprendizagem. As palavras têm o poder de comunicar, expressar sentimentos e construir pontes entre as mentes. Os livros, como portais mágicos, nos transportam para lugares distantes, nos permitem viver vidas diferentes e nos desafiam a pensar além dos limites do nosso próprio mundo. Os livros são como que uma escada de conhecimento. Para saber é preciso ir de degrau em degrau, de página a página e páginas tantas sabemos tão pouco que quase mete impressão numa impressora de papel pardo.
E, claro, a música, a linguagem universal que transcende barreiras culturais, é capaz de despertar emoções profundas e proporcionar conforto à alma. Cada nota, cada acorde, conta uma história única que ressoa conosco de maneiras incomparáveis. Encontramos nela e essência das palavras, o encanto dos livros e o prazer da vida.
Sendo assim, permita-se envolver por palavras bem escolhidas, mergulhe nas páginas de um livro que o transporte para além da realidade, e deixe a música ser a trilha sonora da sua caminhada.
Juntos, esses elementos criam um universo extraordinário onde a mente pode se perder e, ao mesmo tempo, se encontrar.



Sanzalando

9 de dezembro de 2023

amor imaginário

Sentado no início da avenida deixando o meu olhar espraiar pela avenida toda dá para ver o filme da minha formosa, caótica e inexistente estória de amor. Se eu era sorrisos, poemas e olhares constantes em cada instante do dia, ele respondia com a total indiferença e nunca soube se secretamente dava conta da minha existência. Nossos corações se união na minha imaginação, nunca a realidade ouvir o que ela imaginava. O brilho dos meus olhos no imaginário beijo que lhe dava não se traduziam em luz estrelar na noite limpa da paixão. Não tenho memória do primeiro beijo que lhe beijei porque isso nunca existiu. Sempre fui um caos amoroso, um secreto apaixonado, um platónico amor. 
Todos os meus cânticos, quadras e sonetos, poemas de paixão nunca existiram porque nunca sairam da minha mente imaginária.


Sanzalando

8 de dezembro de 2023

a minha rua

No tempo em que eu ainda não usava calças e apenas uns calções, com quedes ou sandálias, a minha rua era animada. Tínhamos ali uma comunidade de miúdos saudáveis e alegres que brincávamos aos carros de rolamentos ou descíamos de patins em corridas dos malucos voadores. Tínhamos a nossa esquina onde por vezes o trambolhão era a certeza de não ir no meio da estrada atropelado por um dos raros carros que podia estar a passar. Os Santanas, o Corado, o Guedes, Os Fonsecas, apenas apelidos que colaram na calote craneana para mais tarde grafitar nos meus caminhos de palavras. Muitos mais tinha a minha rua. Ela era vida em fim de tarde, nas tardes quentes em que a trouxa-lavada, os picles ou o garrafão era a certeza que mais tarde íamos ouvir as mães gritar os nossos nomes porque era hora do banho e do jantar. Na nossa rua não havia diferenças. Todos éramos campeões e todos falávamos. 
O passeio liso que começava na casa da D. Maria e terminava depois da esquina dos Fonsecas era o nosso campo, a nossa pista, o nosso ponto central.
De vez em quando a rua era invadida pelos outros de outras ruas que se vinham aproveitar do nosso liso passeio. A gente deixava e lhes dava aula, quer nos carros de rolamentos quer na descida com patins. 
O uso das calças veio por um ponto final progressivo nesta rua.


Sanzalando

7 de dezembro de 2023

brilhos

Eu sou assim mais ao menos como as estrelas. Tenho energia que transmito cá para fora, cintilante e por vezes não visível. Essa energia não só nasci com um pedaço como fui gerando ao longo do meu caminho. pareço uma máquina das modernas que aproveita o seu movimento para gerar e acumular energia. Essa energia eu converto em palavras, nalgumas acções, em pensamentos e em obras que não são de arte mas tenho a arte de as fazer. 
É, os homens, eu incluído, somos como as estrelas, uns brilham mais que outros e a memória de uns durará para lá da sua extinção. 
Mas para além do brilho estrelado que sou às vezes sou mar das lágrimas que verto nos dias de tempestade. 


Sanzalando

6 de dezembro de 2023

olhar

Gosto de olhar o que vejo. Gosto do meu olhar quando ele se perde nos momentos que vivi, nos silêncios que admirei e nos horizontes que não vi. Gosto do meu olhar porque sabem a memórias dos momentos divagantes, das estórias que me contei, das imaginações que imaginei, mas fundamentalmente da vida que vivi. 
Gosto do meu olhar por saber onde estar mesmo que esperando um amanhã qualquer.
Gosto do meu olhar porque ele me conecta com cada momento do meu desconforto, da minha tristeza, das minhas gargalhadas, do meus dias felizes. Olho-me com gosto de me ver.


Sanzalando

5 de dezembro de 2023

caos de amor

Sentado na falésia a olhar o horizonte vou mantrando o teu nome porque tenho medo que o teu nome se evapore da minha memória e eu me esqueça do que tu me ajudaste a chegar aqui, mesmo nada sabendo de mim.
Eu podia julgar-te porque o teu corte foi radical porém desconsigo destruir de mim o bem que me fizeste, a tristeza que me tiraste, o caminho que me ensinaste. 
Jamais poderei esquecer o teres-me acordado para a realidade deste mundo no tempo antigo da minha existência. 
Afinal de contas, apesar de todos os amigos que me olhavam tu foste a única que deixaste uma marca na incógnita sabedoria do início da minha vida, quando o amor era o meu caos. 



Sanzalando

4 de dezembro de 2023

adeus estórias de antigamente

Deixo-me voar nos pensamentos como se fosse um ser fora do meu corpo. Sou pássaro que vê de cima a minha vida.  Sou átomo dum qualquer corpo que me vive.  Eu visto-me de fora, sou assim como que uma pessoa que não cresceu desde a adolescência e que se deixou ficar naquela paixão não correspondida, desafiadora e tantas vezes dolorosa. Corria a cidade às horas que eu sabia ela ia passar ali, naquele passeio de fim de tarde. Havia tempo para passear e o tempo aberto que chama o amor à superfície da terra. Eu sabia o que sentia e tantas vezes banhando-me na tristeza chorava no silêncio escuro do meu quarto os sorrisos que distribuía durante o dia. Ela era a minha paixão não correspondida e eu sabia que um dia ela ia ser o padrão das minhas escolhas. Então não cresci para não ser desonesto nem comparativo. O tempo nos afastou, possivelmente a idade lhe foi pesando o que não lhe pesou a consciência de não ter percebido que eu lhe gostava.
Falar destas coisas, para as paredes surdas ou para a minha alma que paira a me ver sorrindo e feliz, é a forma que eu tenho de manter acesa a chama dos limites infantis impostos na outrora vida que eu tinha. Investi em mim, apesar de não ter crescido, apesar de ter desaparecido do seu olhar, da sua forte influência e dos seus gestos orientadores, e me fiz gente.
Hoje, terminando esta aventura de me escrever estórias verdadeiras que nunca aconteceram ou que nunca foram importantes na hora da sua vivência, recordo com saudade todas as letras que deixei em forma de pegada na minha vida.


Sanzalando

3 de dezembro de 2023

ela

É tão giro parar para ver como é que as coisas são. Tudo pode ser irónico e tudo pode acontecer de forma diferente do que imaginamos. Tem momentos que a gente pensa que tudo é nosso, o coração, o olhar e o pensamento dela. A gente imagina mesmo quando sabe que não é. Há vontade que assim seja. Há desejo de ser assim. Mas sabemos que o olhar é mesmo dela assim como o bater do seu coração. Agente só quer mesmo é ser egoísta de amor. Não tenho direito de propriedade apesar de pensar que qualquer coisa é minha. Nem sei se o amor é, quanto mais o resto. Ela não perde a concentração por minha causa. Ela não sai da defesa por minha causa. Eu sei o que digo, apesar de ter gente que pensa é especialista na área. Eu sei tudo dela mesmo que ela nem saiba eu existo. Ela não relaxa e se me sonha deve virar pesadelo. 
Nunca mais vi o boca de sapo, nunca mais sentei na escadaria monumental para lhe ver de bancada. Mas eu sei tudo ela nada sabe de mim.
Me disseram que ela não sabe o que perdeu. Eu me ganhei, mesmo que eu trema lhe ouvindo o nome ou somente lhe imaginando.


Sanzalando

2 de dezembro de 2023

os mares

Continuando o caminho das palavras às vezes encontro-me em encruzilhada de expressões como mar calmo e mar revolto e tenho de parar para pensar. Tanto pode ser sinónimo de tranquilidade ou de agitação, como que palavras metafóricas, a dualidade da vida. A expressão das palavras nesta forma pode significar a coexistência de duas formas opostas, tal qual a vida. Uns dias caminhamos em mares calmos e outros em mares revoltos. Só precisamos de ter a mão no leme e olhar atento para vermos qual mar nos serve no momento.



Sanzalando

1 de dezembro de 2023

palavras infinitas

Estou a caminhar sobre palavras. Umas são ocas e outras pesadas demais para flutuarem. Tenho da arranjar palavras equilibradas para não me magoarem os pés na minha caminhada. 
As palavras são como os amores. Alguns são tão marcantes que ainda hoje saltam à memória à mínima coisa passada. Há palavras ouvidas ou faladas que se tornaram marcos na vida. Há palavras que deviam ter sido silêncios. Há palavras amadas e palavras que odiamos. Caminhar sobre elas dá desequilíbrio mental se não estivermos estruturados numa boa cadeira de abraços, afectos e carícias.
As palavras têm os seu peso específico, a sua marca e a sua cor. Tal como os amores não as há perfeitas e imperfeitas. 
Tal como nos amores há palavras infinitas.


Sanzalando

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