Me sento por aqui porque senti vertigens a ver o céu se deitar na linha do horizonte. Fecho os olhos com a ilusão que caía dessa altura. Sei que não teria consequências por ser fruto da minha ficção impossível. Abro os olhos porque me sinto seguro sentado neste muro que me viu crescer.
Mas continuo fervilhante porque o meu salto até à abobada celeste é real, tão real como esta nuvem que me envolve e que não consigo afastar com as minhas mãos. Tenho um instante de pânico ao perceber que abaixo dos meus pés não existe nada senão a altura deste cosmo que me separa da Terra. É só a distancia dum firmamento. Esse pânico, por razões que eu não compreendo se dilui à medida que cruzo a estratosfera e me aproximo do espaço.
A ingravidade faz com que o meu corpo balance. Invade-me uma sensação de triunfo ao ver-me um espectador privilegiado das estrelas, asteróides e deste satélite Lua.
Sentado neste muro sei para onde quero ir e se não vou, sei o porquê.
Sentado neste muro sou capaz de tudo e se não o faço, sei o porquê.
Mas continuo fervilhante porque o meu salto até à abobada celeste é real, tão real como esta nuvem que me envolve e que não consigo afastar com as minhas mãos. Tenho um instante de pânico ao perceber que abaixo dos meus pés não existe nada senão a altura deste cosmo que me separa da Terra. É só a distancia dum firmamento. Esse pânico, por razões que eu não compreendo se dilui à medida que cruzo a estratosfera e me aproximo do espaço.
A ingravidade faz com que o meu corpo balance. Invade-me uma sensação de triunfo ao ver-me um espectador privilegiado das estrelas, asteróides e deste satélite Lua.
Sentado neste muro sei para onde quero ir e se não vou, sei o porquê.
Sentado neste muro sou capaz de tudo e se não o faço, sei o porquê.
Sanzalando
É pá, mergulha, não tenhas medo !!!
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