Faz conta esqueci tinha um blog onde costumava gostar de escrever palavras. Onde um dia eu me dissera que ia aprender a escrever para contar estórias dum antigamente assim presente com futuro. Onde eu me escorregava de pantanas sem corar com vergonha de babosear nexos feitos de nada. Onde eu construia os meus castelos, voava de nuvem em nuvem ou me debruçava sobre coisa alguma. Tás a ver um sítio assim onde eu me escondia às claras? Pois faz de conta me esqueci que tinha e me baldei às tuas escritas mentais ou telepáticas. Aos solilóquios e outros colóquios.
Um sítio onde o passado não doía, o presente não assustava e onde o futuro não metia medo. Era um cantinho de mim que ali inventei num tal de ano 2003, ali ao virar da esquina ou qualquer coisa de semelhante.
Mas na verdade não esqueci. Não tenho arquivo nem sei tantas coisas para diariamente ali me espelhar transparentizado ao mundo que não sabe eu existo. Faz-me bem às vezes não me apetecer dizer palavras escritas e apenasmente falá-las.
As que te digo ao ouvido são nossas, as que aqui transcrevo numa poema prosado são tuas e as outras são de quem as apanhar.
As palavras minhas não são.
Sanzalando
Sem comentários:
Enviar um comentário