Aqui vou eu caminhado por silêncios, maresias, silvados ventosos, a magicar que se por acaso algum dia me perder, que o seja contigo.
Não sei ver as estrelas, não sei pegar no sestante e nem sei se sei marcar caminhos com pedrinhas para poder facilmente regressar.
Não faço ideia se sei esconder uma dor de cabeça, uma dor de estômago ou um nervoso miudinho caso me perca sem ser por ti.
Não faço ideia o número de musicas que ouvi e me levaram para ti mesmo quando estavas ainda e apenas no meu imaginário.
Não faço ideia porquê, mas noto que o dia está terminado. Amanhã a gente se abraça outra vez e recomeça tudo como se fosse a primeira vez, sem nos perdermos em medos de silêncio, de perfume a mar ou empurrados pelo vento
Sanzalando