Tem tempo que faz tempo que o tempo não é gasto em gastar palavras. A memória das estórias passadas, acontecidas ou inventadas está cá. As palavras para as contar estão cá. O que não está é o tempo. Paciência. Essa também não. É que com o tempo que o tempo faz não me apetece gastar em palavras com palavras que nada contam.
O corpo físico anda por aqui. Espreita, sorri ou não, vai embora com o silêncio com que aqui entrou.
Não zanguei nem me zangaram. Não me aborreci, nem me aborreceram. Não mudei nem uma vírgula de quem era.
Às vezes o silêncio sabe tão bem... Guardo os pensamentos para amanhã porque um dia eu vou ter tempo para gastar o tempo em palavras que ainda devo saber de cor.
Pronto, gastei o tempo de hoje...
Sanzalando
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