Caíram as primeiras folhas da minha árvore de ler. É verdade que eu tenho uma árvore onde me sento a ler nas tardes quentes da primavera e verão. Já lhe perguntei o nome e com silêncio de árvore propriamente dita me respondeu. É antiga porque é mais velha que a minha memória da sua não existência.
Tudo isto para dizer que a minha árvore de ler me disse que era outono. Eu aí pensei no outono da vida. Reli a primavera e o verão.
Aqui, sujeito a levar com uma folha na cabeça dou comigo a sonhar que o amor é uma coisa tola de gente tola. Sou tolo, eu sei. Em cada 5 segundos eu sinto borboletas na barriga, uma vontade enorme de sair a correr, um repente de calor e frio arrepiante.
Caíram as primeiras folhas da minha árvore de ler.
Sanzalando
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