Girando ao ritmo da lua, navego por sonhos e miragens, caminho por carreiros em sucessivas viagens de imaginação e alegria. De memória em memória reflicto que não posso não me lembrar do que nunca esqueci, que não posso deixar de ver as imagens que guardei, que não posso calar os silêncios que soletrei em mantras de fé.
Maré cheia, maré vazia, sigo caminhos vagarosos saboreando memórias com o cuidado de não as ir perdendo para não deixar de ser quem é sem me aperceber do que já fui.
Afinal de contas é caminhando que eu recito o que sinto e muito.
Sanzalando
Sem comentários:
Enviar um comentário