Sigo praia fora como quem vê o zulmarinho num perder sem fim à vista. Vagabundo-me por pegadas desfeitas, outras bem feitas e outras por fazer. Minha cabeça percorre o areal a tantos de não sei quê à hora. Certo ou errado. A dúvida multiplica-se numa divisão de interrogações e dou comigo a salpicar água salgada como no filme e tudo o vento levou, sem dançar, só mesmo chapinhar o pé todo inteiro nas ondas que me ultrapassam o tornozelo. É Março, dia de feira e destas, dia de mar. Mais não quero saber.
Sigo praia fora como quem gosta de rosas e tem de levar os seus espinhos porque fazem corpo com elas.
Sigo feliz na dúvida de saber quem serei e se um fim só existe dentro de nós. Fui e vivi o que faz parte da minha História. Bonita, aliás.
Sanzalando
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