Primaverou novamente. Desventou-se e até deu para sorrir ao sol na areia de muitas cores. O marulhar me dava ritmo de pensar coisas de boa vida e afins, recortes de infância e adolescência, ruas de outrora com gentes de agora. Saltei de pensamento em pensamento como se tivesse uma borboleta dentro de mim. O carburador funcionava parecia um relógio de corda antiga. Não se ouvia o bater das válvulas. Electricamente eu pensava e sorria, ao mesmo tempo. Fabuloso.
Sim, eu sei. As minhas palavras não são poesia, são palavras soltas que rimam com alegria, com esperança, nostalgia e sonhos de criança. São as minhas palavras porque são escritas por mim.
Não ouço o batuque do coração, vivo-o, tão alegre quanto possa.
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