Sopra vento forte. O meu cabelo perdeu o feitio. Rebelou-se num despentear que parece querer me arrancar a cabeça do corpo. Eu sorrio olhando o mar que violentamente se espraia num marulhar de tempestade. Continuo sorrindo e o meu corpo oscila nas rajadas do vento. Imperturbável. Super herói me sinto.
Afinal de contas eu venho ao zulmarinho me abastecer de energia, pensar em como agir dentro da vida num batalhar inevitável de viver.
A vida passada está vivida, definida na minha mente na forma como eu a percebi. Não há como esquecer ou mudá-la, modificá-la, moldá-la. Porem posso lê-la de maneira que me dê mais jeito, de modo que a embeleze à minha maneira simples de ser.
A parte da realidade do hoje é inevitavelmente inerente ao fracasso de qualquer passo anterior associado aos pontos fortes. De modo simples: sou o somatório do meu passado com o presente. E o presente vivo-o.
É. Hoje me apeteceu vagabundear pelo pensamento, tropeçando em filosofia, meditação ou simplesmente na minha maneira simples de viver. Hoje, vagabundo-me em palavras com o propósito de me sentir vivo, de corpo e alma, sorrindo.
Sanzalando
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