Me sento neste interminável muro do meu crescimento.
Revejo filmes de memória, invento canções de amor que canto com a minha voz calada, navego por mares de magia no meu fantástico veleiro sem mastro.
Neste muro ainda tudo é possível.
Neste muro ainda tudo é possível.
Só deixará de o ser quando entrares na minha alma e encontrares mares de oceanos intermináveis, caminhos de flores murchas e angústias em vez de consciências.
Até lá, tudo é possível.
As ternuras ainda não se convertem em culpas e as alegrias não se transformam em pecados numa espiral inacabada.
Portanto, tudo ainda é possível ver desde este muro que me viu crescer. Ainda consigo ver o arco-íris.
Portanto, tudo ainda é possível ver desde este muro que me viu crescer. Ainda consigo ver o arco-íris.
Sanzalando
Deus meu que tristeza... é sempre a mesma "treta" .. alé suí
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