Um lábio que não toca no outro vai secando assim como um olhar que não se troca com outro se vai fechando.
Um corpo que não sente outro vai-se apagando assim como um coração que não se entrega com toda a alma vai morrendo num finar de silêncios.
Sem hora e sem dia, sem saber a cor das minhas palavras, sem ouvir os meus silêncios e sem perder os meus sentidos, aqui estou num vaguear de ideias em que decoro os meus passos.
Podia dizer-te que se ela se foi, eu fui com ela! porque sem ela as minhas palavras são um engano, são palavras vazias de conteúdo, lágrimas choradas em regras gramaticais. Porque sem a voz dos seus sons eu sou um organigrama de sentidos latos. Porque sem a sua imagem os meus olhos mais não vêem que formas confusas e indefinidas. Porque sem o seu aroma até me aborrece respirar e sair desta obscuridade.
Sem hora e sem dia, sem saber a cor das minhas palavras, sem ouvir os meus silêncios e sem perder os meus sentidos, aqui estou num vaguear de ideias em que decoro os meus passos.
Podia dizer-te que se ela se foi, eu fui com ela! porque sem ela as minhas palavras são um engano, são palavras vazias de conteúdo, lágrimas choradas em regras gramaticais. Porque sem a voz dos seus sons eu sou um organigrama de sentidos latos. Porque sem a sua imagem os meus olhos mais não vêem que formas confusas e indefinidas. Porque sem o seu aroma até me aborrece respirar e sair desta obscuridade.
Sem ela e sem a paixão não sei se sei dizer alguma palavra.
Por tudo isto te digo, sem hora e sem dia marcados, vagabundarei por palavras que traduzam-te o meu silêncio.
Por tudo isto te digo, sem hora e sem dia marcados, vagabundarei por palavras que traduzam-te o meu silêncio.
Sanzalando
JCC (1)
Ela continua viva !
ResponderEliminarJamais morrerá dentro de ti !