Vou por aí saltitando palavras sem me preocupar se ouço ecos, se tropeço em regras gramaticais ou caio em buracos negros de fragilidade. Vou por aí como podia ficar por aqui no meu silêncio. Tal qual me apetece, faço.
Mudarias por alguém?
respondo de pronto: sim. Por mim!
Calar-te-ias a pedido?
sim. Por meu pedido!
E assim continuo à procura da palavra para exprimir o que sinto, falando com as mãos e colocando carícia em cada letra.
Saltito gotas de letras, frases feitas, ideias inventadas e sonhos sonhados ou somente desejádos, com a vantagem de não ter de alegrar mais ninguém se não tu, que sou eu.
Sanzalando
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