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9 de maio de 2015

obrigado família


Aqui me deixo a debitar palavras como quem põe gasolina numa fogueira. Queima em alta chama e não sei para quê que serve. Gosto e chega-me. Aqui estou numa fotografia de quando ainda não era nascido. Eu sou o acumular desta família, sem ela eu era um caminho incerto, mesmo uma inexistência. Por ela o meu olhar não é triste nem vazio, o meu andar não é tropego e tenho sempre uma primavera nem que seja no sorriso ou na palavra que sai impensada. Sem ela eu seria o caos, uma equação matemática erradamente descrita. Sem ela era viver em vão.
Obrigado família.



Sanzalando

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