Sabe-me a silêncio. Não ao que dói, não ao que ensurdece, não ao que provoca lágrimas. Portanto não ao teu silêncio. Mas ao silêncio da alma, ao silêncio da meditação, ao do conhecimento. Ao meu silêncio provocado e caladamente sentido, ao que encontro na paz de mim. Às vezes é preciso estar calado para proteger o tesouro, cofre aberto não é seguro. Sabe-me bem este silêncio mesmo que às vezes me pareça que ele fala muito comigo.
Às vezes faço tanto barulho que não consigo ouvir o meu silêncio. Hoje ouço-o bem e bem me sabe.
Sanzalando
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