Agarro nos meus pensamentos e lhes ordeno silêncio. Não o silêncio barulhento duma arrufo, mas o silêncio meditativo dum momento a sós comigo.
Quero fazer das minhas palavras um argumento dos sentimentos experimentados ao longo da vida. Calmos e serenos, não sarrabulhados e assíncronos da minha realidade.
Quero palavras que mostrem que a solidão quando existe é uma opção, um afecto e não uma comichão de sentimentos vazios.
Com as minhas mãos transpiradas seguro os meus pensamentos, alinho-os numa carreirinho e seguro-os com amor de quem os viveu.
Hora de terminar um vagabundear de palavras e reiniciar um presente novo de palavras com e sem rima.
Sanzalando
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