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22 de julho de 2017

divagações dum dia de verão 15

Como é sábado é madrugada para levantar. Não levantou-se o vento, levanto-me eu atraído pela selva de luz do sol. Sinto-me bem. Com olhos de ver vejo o que posso á minha volta. O zulmarinho ali está, sereno, sem ar de cordeiro nem de fera. Ele mesmo estendendo-se até à linha recta que é curva e que me separa o que vejo do que sinto. Troco palavras simples por grãos de areia. Brinco na areia. Podia dançar. Conversar e dançar na areia dum dia de verão. As garotas estão divinais nos seus biquinis de cores garridas. Os rapazes jogam à bola. Hoje todos se levantaram de madrugada, antes do vento.
Eu hoje imaginava estar aqui sozinho a ver o zulmarinho e sonhar sonhos de vida e dou comigo a divertir-me à grande com toda esta alegria de cores e brilhos numa madrugada de sábado em que nos levantámos antes do vento.
Hoje é verão dum beco à procura de saída.


Sanzalando

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