Sopra vento do norte. Eu quase diria era Agosto em Julho. Quase, porque não me lembro esses pormenores para fazer afirmações assertivas dessas. É verão, está vento chato e isso chateia-me.
Assim sendo, recolho-me num canto, olha a linha recta que é curva deste zulmarinho de espanto e medito. Ou simplesmente vagabundo pensamentos como que a encher pneus.
Levanto-me e quase regresso a casa. Para onde vou? Tenho tanto para fazer. Fazer mesmo o quê? Ficar longe dos meus pensamentos, por exemplo. Deixo-me ser infantil por pedaços de tempo. Quando eu crescer logo terei tempo para deixar de ser assim.
Acho eu, porque é verão e está vento como em Agosto do lado de cá, cacimbo do lado de lá.
No verão não consigo imaginar o silêncio, nunca me tornei silêncio nem mesmo quando vivo o passado da memória.
Há o silvo do vento, há o barulhos dos que têm pressa para lado nenhum, há os que reclamam que sim ou não. Há o calor de verão que anima.
Sanzalando
No verão não consigo imaginar o silêncio, nunca me tornei silêncio nem mesmo quando vivo o passado da memória.
Há o silvo do vento, há o barulhos dos que têm pressa para lado nenhum, há os que reclamam que sim ou não. Há o calor de verão que anima.
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