recomeça o futuro sem esquecer o passado

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6 de novembro de 2024

Tesourinos Musicais 19 Mário Simões Quarteto


Sanzalando

Crónica 31


Sanzalando

Programa 42 K'arranca às Quartas

Programa de Rádio com palavras, livros e música  - 06 de Novembro de 2024. 

tal e qual como se fosse em directo
Hoje falamos de bom e mau, ouvimos música, a crónica ou coluna ou lá o que é que aquilo sobre Novembro e o outono, os tesourinhos Musicais que foram o Conjunto Mário Sérgio, de Herculano, o introduttor do romance histórico em Portugal, do liberal e intelectual que morreu em Santarém . 

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Os inesquecíveis

A vida continuará seu dia a dia, enquanto eu continuarei a tentar esquecer alguém inesquecível. Temos todos um certo nó na memória quando queremos esquecer algo que é inesquecível. Por isso a inesquecibilidade do dito.
Tenho nós. Apertados alguns, outros mais laços, porem continuam a fazer parte do mesmo conjunto, Os inesquecíveis. Eu bem que não queria lembrar-me certos alguéns. Coisa pouca. é certo. Mas o facto é que volta e meia lá me vem à cabeça, assim como que a rodopiar em bobine cinematográfica os inesquecíveis que quero esquecer. 
Vou fazer mais como? Volto a pôr na prateleira para mais tarde me esquecer, sabendo antemão que mais cedo ou mais tarde eles tomam-me conta dos minutos. Infalivelmente. Fecho os olhos e vejo-os. Tapo os ouvidos e ouço-os. Olho para lado nenhum e lá estão eles aprumados prontos a recordar que fizeram parte de algum momento da minha vida. 
São poucos. Mas o facto é que são. Os inesquecíveis de mim para mais tarde recordar. É certo e sabido


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4 de novembro de 2024

9 de Novembro

e no próximo sábado vou fazer mais como? vou dizer ou vou só olhar? Eu gosto das pessoas, não por elas mas sim pelo que elas me fazem sentir. Não é um olhar e está gostado. É mesmo por nós que lhe vemos com alma e coração. Tem razão que a razão não explica. Sente-se. Vou ficar calado e a lhes olhar, mais ou menos como que assim perdido no espaço do tempo.

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3 de novembro de 2024

cada dia

Cada dia que vai passando eu cresço. Não só na idade. E se choro, não é de saudade nem de dor. É por emoção, pois eu não sou um robot, uma máquina repetitiva de sorrimos e ideias geniais. Com a idade vamos aprendendo a ver as coisas como são e não como somos. Em criança acreditamos na imortalidade, desconhecemos a doença, ignoramos o limite. Com o tempo tudo isso vai chegando, tudo isso vai crescendo em nós. 
Como diz Luís Fernando Veríssimo, é melhor vivar cada dia como se fosse o último porque um dia nós acertamos.


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