Deito-me na areia da praia, olho o mar, vejo a lua reflectida como que a querer ser fotografada, deixo-me levar por fantasias, por sonhos, desejos e outros quereres que não me largam faz tanto tempo que eu já não sei se são sonhos ou calcificações mentais.
Deixo o corpo relaxado sobre a areia neste outono quase de verão, mas real na vida, e navego por idades que desperdicei, que gastei, que usei e poucas em que abusei. Gosto-me de ver. Saboreio-me de sentir. Desejo-me de viver.
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