E o mundo segue rodando lá fora.
Enterrado no meu sofá sinto a vontade enorme de me fundir no teu corpo, juntamente com a alma, seja lá o que isso seja. Sinto vontade de inclinar a cabeça ante ti e subjugar-me aos teus desejos num tempo indeterminado.
E o mundo segue rodando lá fora.
Enterrado no meu sofá interrogo-me se te cansarás de mim ao mesmo tempo que a minha barba se acinzenta e a força da gravidade me vá curvando a cabeça para mais perto do chão.
E o mundo roda dentro de momentos.
Enterrado no sofá, suportando toda a pressão atmosférica, recordo-me de ti tal e qual eu queria tu és e sinto-me com forças de correr toda uma noite para te agarrar.
E o mundo gira noutro lado qualquer.
Soterrado no sofá consigo escrever a legenda que poria na minha fotografia que não tive tempo de tirar:
O mundo rodará dentro de momentos.
Enterrado no meu sofá sinto a vontade enorme de me fundir no teu corpo, juntamente com a alma, seja lá o que isso seja. Sinto vontade de inclinar a cabeça ante ti e subjugar-me aos teus desejos num tempo indeterminado.
E o mundo segue rodando lá fora.
Enterrado no meu sofá interrogo-me se te cansarás de mim ao mesmo tempo que a minha barba se acinzenta e a força da gravidade me vá curvando a cabeça para mais perto do chão.
E o mundo roda dentro de momentos.
Enterrado no sofá, suportando toda a pressão atmosférica, recordo-me de ti tal e qual eu queria tu és e sinto-me com forças de correr toda uma noite para te agarrar.
E o mundo gira noutro lado qualquer.
Soterrado no sofá consigo escrever a legenda que poria na minha fotografia que não tive tempo de tirar:
O mundo rodará dentro de momentos.
Sanzalando
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