Em cada lado vejo um espelho. Olho-me por um, por outro e outro, num não terminar sem concluir que tenho uma cara para cada ocasião. É assim mais ou menos como que uma mentira que vou projectando ao gosto do momento.
Às vezes estamos com cara de caso único, particular e esquecemos que quem nos olha já teve a mesma cara noutras horas, noutros momentos. Ou vai ter.
Há sempre um momento para cada cara, segundo as personagens dos vários papéis, segundo os momentos de cada ocasião.
Quando nos encontramos sozinhos todas estas caras caiem por terra, a não ser que nos enganemos a nós mesmo. Não existe aqui a máscara, apenas a cara.
Mas nem sempre a máscara é uma mentira. Às vezes é a máscara necessária para ocultar sentimentos, bloquear transparências.
Afinal de contas a cara é uma máscara!
Quando nos encontramos sozinhos todas estas caras caiem por terra, a não ser que nos enganemos a nós mesmo. Não existe aqui a máscara, apenas a cara.
Mas nem sempre a máscara é uma mentira. Às vezes é a máscara necessária para ocultar sentimentos, bloquear transparências.
Afinal de contas a cara é uma máscara!
Sanzalando
Quando a trovoada
ResponderEliminarmolda e sulca a cara
de agrura viciada,
quem não se mascara?!
Parabéns JC
p'la tua sedução:
é feliz quem te lê!
Um Abração.
Somos o que parecemos ou somos mais do que isso? E os outros como nos vêem?
ResponderEliminar