Por um breve instante, fracção de tempo que nem me lembrei de medir, estava eu a caminhar nas areias escaldantes do deserto, aquele que eu tomei como meu e que praticamente não conheço, tentando desidratar esta ansia, que por vezes me devora, que me cria miragens no imaginário cenário da minha ilusão, que me leva a alucinações que nada têm a haver com insolações, seguias-me lado a lado, indiferente um ao outro, como que a observares-me com medo de seres notada. Olhei-te, todo eu transpirava, tu serena, sabias que eras a minha ansia, hidratada, senão até inchada, de vaidade. Corri pelas areias escaldantes do deserto, ansioso que o instante não terminasse e tu me seguisses lado a lado eu já sem vontade de perder a ansia.
Rádio Portimão
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8 de fevereiro de 2010
deserto instante
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Brilhante. Parabéns. Peço-lhe que não deixe nunca de escrever...assim.
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