Me sento por aqui e desato a pensar que eu sei o que é amar sem que o outro lado saiba que eu existo. Eu sei quando é que é o teu dia, o ano, se a chuva te atrapalha ou te embeleza. Eu sei que estou para ti como se tu estivesses para mim mesmo que eu saiba que tu não sabes que eu existo.
Eu sei que estou por aqui escrevendo as minhas letras como quem procura num labirinto as respostas para todas estas minhas certezas.
Olho silaba a silaba, porque me cansei de olhar letra a letra, e tu não estás presente a não ser na memória da minha infantilidade.
Eu sei que os dias passam e por isso me sento.
Eu sei que um dia receberei uma resposta ou um sinal, só não sei é se terei tempo de lhe responder.
Sanzalando
Agora a lágrima teimou em saltar do canto do olho. A garganta deu nó...
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