Me despeço da areia quente entrando no cacimbo de mansinho para não lhe acordar num susto de lhe arrepiar e ele me trafulhar o resto do tempo com tempo impróprio.
Me despeço do mar, que de azul carregado parece é cinza, me desconvida a lhe visitar cedo. Neste despedir custoso me lembro que posso ser assim que nem chuva, ser um passageiro molha tolos ou tempestade que entro no vidro das almas em feridas difíceis de sarar.
Mas posso ser um livro para ler, antes de ser julgado pelo gosto da capa, ou ser conjunto de letras dispersas numa folha de papel sem sentido.
Afinal de contas sou livre e não me tentem aprisonar em capítulos.
Sanzalando
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