Me atiro no areal da nostalgia e disparo o olhar para a frente. Ainda há motivo para sorrir.
Todas as manhãs dum amanhã.
Eu sei que tudo é um temporário pretérito imperfeito lavado em lágrimas choradas em silêncios, gritos abafados pelo romper da madrugada, quarto minguante dum sonho que não cresceu e como tal não floresceu.
Mas amanhã, noutra manhã, o sol vai brilhar, vai-me chegar para eu sentir, uma brisa suave do teu verão e a corrente de ar vai soprar num murmúrio que parece dizer que nos completamos.
Espera só por uma manhã de amanhã.
Sanzalando
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